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Preço da palha no Norte aumenta 20%
O preço dos fardos de palha e de feno no Norte aumentou 20% e os produtores de citrinos em zonas do Douro tiveram prejuízos de 80%, segundo o primeiro relatório do grupo de acompanhamento dos impactos da seca em 2012.
O relatório divulgado na quinta-feira à noite pelo Ministério da Agricultura diz respeito a um ponto de situação até 15 de Fevereiro, quando 70% do território do Continente estava em seca severa e 5% em seca extrema em zonas do Litoral Norte e Douro.
Na região Norte, o relatório aponta encargos adicionais dos agricultores com a alimentação dos animais.
O grupo estima um aumento do consumo de fenos e palhas entre 30 a 50% em relação a um ano normal e uma subida de 20% na compra de rações industriais.
«O acréscimo de procura destes alimentos está a provocar um aumento do seu preço, por exemplo, os fardos de palha e feno viram o seu preço aumentar em 20%», lê-se no documento.
A nível das sementeiras ou plantações, lê-se no relatório, os agricultores podem não arriscar fazê-las devido à falta de água e as culturas de regadio poderão também ser atingidas.
Nas margens do rio Douro e seus afluentes, as baixas temperaturas provocaram danos nos citrinos que em alguns locais chegam aos 80%.
«Estima-se uma área afectada de 120 hectares», segundo o relatório, que refere que algumas culturas hortícolas (batata primor, feijão, couves) podem vir a ter quebras de produção entre 20 a 40%.
Nesta região, em Janeiro e na primeira quinzena de Fevereiro, o número de incêndios foi superior ao registado habitualmente.
Lusa/SOL
O preço dos fardos de palha e de feno no Norte aumentou 20% e os produtores de citrinos em zonas do Douro tiveram prejuízos de 80%, segundo o primeiro relatório do grupo de acompanhamento dos impactos da seca em 2012.
O relatório divulgado na quinta-feira à noite pelo Ministério da Agricultura diz respeito a um ponto de situação até 15 de Fevereiro, quando 70% do território do Continente estava em seca severa e 5% em seca extrema em zonas do Litoral Norte e Douro.
Na região Norte, o relatório aponta encargos adicionais dos agricultores com a alimentação dos animais.
O grupo estima um aumento do consumo de fenos e palhas entre 30 a 50% em relação a um ano normal e uma subida de 20% na compra de rações industriais.
«O acréscimo de procura destes alimentos está a provocar um aumento do seu preço, por exemplo, os fardos de palha e feno viram o seu preço aumentar em 20%», lê-se no documento.
A nível das sementeiras ou plantações, lê-se no relatório, os agricultores podem não arriscar fazê-las devido à falta de água e as culturas de regadio poderão também ser atingidas.
Nas margens do rio Douro e seus afluentes, as baixas temperaturas provocaram danos nos citrinos que em alguns locais chegam aos 80%.
«Estima-se uma área afectada de 120 hectares», segundo o relatório, que refere que algumas culturas hortícolas (batata primor, feijão, couves) podem vir a ter quebras de produção entre 20 a 40%.
Nesta região, em Janeiro e na primeira quinzena de Fevereiro, o número de incêndios foi superior ao registado habitualmente.
Lusa/SOL