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Irão vota popularidade de Ahmadinejad
O Irão vai a votos esta sexta-feira e o líder supremo, Ali Khamenei, apelou a uma corrida massiva às urnas. O objectivo é testar a popularidade - aparente - do regime e exibi-la a todos os inimigos da nação.
A eleição para os 290 membros do Majlis é a maior desde a que elegeu pela segunda vez o actual presidente Mahmoud Ahmadinejad, em Junho de 2009.
Na altura, seguiram-se protestos massivos e acções repressivas contra a oposição, que afastaram do palco político os reformistas anti-regime.
Com a oposição esmagada, a eleição de hoje centra-se assim na disputa de poder que corre no interior do regime, onde o bloco conservador próximo do presidente Ahmadinejad enfrenta o bloco religioso e ultraconservador leal ao Ayatollah Ali Khamenei, visto como favorito.
Os dois blocos foram em tempos um só mas a repressão contra os reformistas nos tumultos pós-eleitorais de 2009 virou-os um contra o outro.
Khamenei, que tem a palavra final sobre todos os assuntos do Estado, apelou ao voto como um «dever e um direito», especialmente no momento actual em que «a nação iraniana ultrapassa um período mais sensível» entre o conflito e as ameaças verbais com o ocidente.
O teste à popularidade do regime iraniano é claro: «Quanto maior a participação, melhor o prestígio, a segurança e o futuro do nosso país», disse Khamenei à saída das urnas em Teerão.
«O voto traz sempre uma mensagem para os nossos amigos e inimigos», acrescentou.
Quase três anos depois, a eleição legislativa iraniana não deverá mudar radicalmente o curso do Irão sobre matérias relevantes independentemente da ala que se consagrar vencedora, mas o aparente apoio popular será visto como um aval para o regime prosseguir com as questões mais delicadas, como o seu programa nuclear.
A eleição deve também levantar algumas cortinas para as eleições presidenciais de 2013, onde a disputa se centra inevitavelmente nos mesmos Ahmadinejad e Ali Khamenei.
AP/SOL
O Irão vai a votos esta sexta-feira e o líder supremo, Ali Khamenei, apelou a uma corrida massiva às urnas. O objectivo é testar a popularidade - aparente - do regime e exibi-la a todos os inimigos da nação.
A eleição para os 290 membros do Majlis é a maior desde a que elegeu pela segunda vez o actual presidente Mahmoud Ahmadinejad, em Junho de 2009.
Na altura, seguiram-se protestos massivos e acções repressivas contra a oposição, que afastaram do palco político os reformistas anti-regime.
Com a oposição esmagada, a eleição de hoje centra-se assim na disputa de poder que corre no interior do regime, onde o bloco conservador próximo do presidente Ahmadinejad enfrenta o bloco religioso e ultraconservador leal ao Ayatollah Ali Khamenei, visto como favorito.
Os dois blocos foram em tempos um só mas a repressão contra os reformistas nos tumultos pós-eleitorais de 2009 virou-os um contra o outro.
Khamenei, que tem a palavra final sobre todos os assuntos do Estado, apelou ao voto como um «dever e um direito», especialmente no momento actual em que «a nação iraniana ultrapassa um período mais sensível» entre o conflito e as ameaças verbais com o ocidente.
O teste à popularidade do regime iraniano é claro: «Quanto maior a participação, melhor o prestígio, a segurança e o futuro do nosso país», disse Khamenei à saída das urnas em Teerão.
«O voto traz sempre uma mensagem para os nossos amigos e inimigos», acrescentou.
Quase três anos depois, a eleição legislativa iraniana não deverá mudar radicalmente o curso do Irão sobre matérias relevantes independentemente da ala que se consagrar vencedora, mas o aparente apoio popular será visto como um aval para o regime prosseguir com as questões mais delicadas, como o seu programa nuclear.
A eleição deve também levantar algumas cortinas para as eleições presidenciais de 2013, onde a disputa se centra inevitavelmente nos mesmos Ahmadinejad e Ali Khamenei.
AP/SOL