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Alegada ameaça com arma branca terá estado na origem de crime familiar

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Alegada ameaça com arma branca terá estado na origem de crime familiar

Uma alegada ameaça com arma branca terá estado hoje na origem da morte de um jovem de 18 anos atingido por um disparo realizado pelo seu pai, em Olhão, disse à Lusa fonte do Comando de Faro da PSP.

«O que o suspeito nos disse foi que viu o filho nas imediações e mandou-o embora.

Entretanto, como ele não deixou o local e tê-lo-á ameaçado com uma arma branca, o homem foi a casa buscar a arma modificada e atingiu o filho», explicou a mesma fonte, precisando que «não foi encontrada no local nenhuma arma branca».

A vítima tinha 18 anos e o agressor 57, de acordo com a subcomissária Joaquina Rodrigues, especialista do Comando de Faro da PSP em armas de fogo.

A arma do crime é uma espingarda pressão de ar, à qual foi retirado o cano e adicionado um tubo de 9 milímetros, adiantou.

«A arma só pode ser carregada com uma munição de cada vez. O homem pôs um cartucho de caça de nove milímetros na câmara, com um prego a fazer de percutor, puxou-o e disparou», acrescentou a subcomissária.

Joaquina Rodrigues disse que o agressor «não tem qualquer licença de uso e porte de arma», mas frisou que, «mesmo que tivesse, não serviria para a arma em causa porque é ilegal».

Além do crime de homicídio, o homem vai ser também acusado por «detenção de arma proibida», precisou ainda a fonte.

O homem foi detido no local do crime pela PSP e vai ser presente a tribunal para primeiro interrogatório judicial na segunda-feira, disse previamente o comissário Jorge Carneiro, do Comando de Faro da PSP, à Lusa.

«O filho foi atingido com uma arma transformada e o projéctil entrou pelo pescoço, tendo acabado por falecer no local», explicou a mesma fonte, precisando que, ao chegar ao local, a PSP «preservou os meios de prova» até à chegada da Polícia Judiciária, que ficou a cargo da investigação do crime.

O Comissário disse ainda que pai e filho «andavam desavindos e que já havia quezílias entre eles».

O crime ocorreu em frente à escola João da Rosa, no bairro das Panteras.


Lusa/SOL
 
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