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Transexualidade: Único cirurgião habilitado a fazer cirurgia lamenta “inoperância”
Dez mulheres portuguesas querem ser homens
João Décio Ferreira, o único cirurgião plástico habilitado a fazer operações de mudança de sexo em Portugal, criticou ontem a "inoperância" dos Hospitais da Universidade de Coimbra que, há um ano, anunciaram a criação de uma equipa multidisciplinar para a realização das cirurgias a transexuais.
O cirurgião João Décio Ferreira faz cirurgias de mudança de sexo
"Faz na segunda-feira [amanhã] um ano que foi anunciado pelos HUC que estava a ser formada uma equipa multidisciplinar, para, em três ou quatro meses, iniciar as cirurgias, mas as primeiras operações foram feitas por um cirurgião sérvio, no princípio de Dezembro", revelou o especialista, que opera no Hospital de Jesus, uma clínica privada em Lisboa. Décio Ferreira participou num encontro sobre cirurgias de reatribuição sexual, organizado pela ILGA.
"Embora a equipa de Coimbra seja constituída por três cirurgiões plásticos, três urologistas e três ginecologistas, tiveram de contratar um cirurgião para realizarem duas cirurgias ao fim de nove meses após terem formado a equipa", declarou o cirurgião, acrescentando que dois internos de cirurgia plástica do Hospital de Santa Maria estão interessados neste tipo de cirurgia.
Em Portugal, a estatística indica que há três casos de mudança de sexo feminino para masculino para um caso de masculino para feminino. Filipe, de 41 anos, outrora Filomena, é um deles. Com a saída de Décio Ferreira de Santa Maria, há dois anos, o seu processo cirúrgico foi interrompido. Falta a cirurgia aos genitais, que o vai tornar completo. "Tenho receio de recorrer aos serviços que são disponibilizados em Coimbra. Estou a procurar soluções que não passem pelo Sistema Nacional de Saúde e que eu possa suportar", disse. Actualmente, há 10 casos a aguardar parecer da Ordem dos Médicos, todos de feminino para masculino.
C.da Manha
Dez mulheres portuguesas querem ser homens
João Décio Ferreira, o único cirurgião plástico habilitado a fazer operações de mudança de sexo em Portugal, criticou ontem a "inoperância" dos Hospitais da Universidade de Coimbra que, há um ano, anunciaram a criação de uma equipa multidisciplinar para a realização das cirurgias a transexuais.
O cirurgião João Décio Ferreira faz cirurgias de mudança de sexo
"Faz na segunda-feira [amanhã] um ano que foi anunciado pelos HUC que estava a ser formada uma equipa multidisciplinar, para, em três ou quatro meses, iniciar as cirurgias, mas as primeiras operações foram feitas por um cirurgião sérvio, no princípio de Dezembro", revelou o especialista, que opera no Hospital de Jesus, uma clínica privada em Lisboa. Décio Ferreira participou num encontro sobre cirurgias de reatribuição sexual, organizado pela ILGA.
"Embora a equipa de Coimbra seja constituída por três cirurgiões plásticos, três urologistas e três ginecologistas, tiveram de contratar um cirurgião para realizarem duas cirurgias ao fim de nove meses após terem formado a equipa", declarou o cirurgião, acrescentando que dois internos de cirurgia plástica do Hospital de Santa Maria estão interessados neste tipo de cirurgia.
Em Portugal, a estatística indica que há três casos de mudança de sexo feminino para masculino para um caso de masculino para feminino. Filipe, de 41 anos, outrora Filomena, é um deles. Com a saída de Décio Ferreira de Santa Maria, há dois anos, o seu processo cirúrgico foi interrompido. Falta a cirurgia aos genitais, que o vai tornar completo. "Tenho receio de recorrer aos serviços que são disponibilizados em Coimbra. Estou a procurar soluções que não passem pelo Sistema Nacional de Saúde e que eu possa suportar", disse. Actualmente, há 10 casos a aguardar parecer da Ordem dos Médicos, todos de feminino para masculino.
C.da Manha