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RoterTeufel
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Rússia: Oposição já agendou protestos contra “fraude eleitoral”
Vitória anunciada de Vladimir Putin
Enquadradas pelas habituais denúncias de jogo sujo por parte do poder vigente, as eleições presidenciais de ontem e hoje na Rússia têm um vencedor anunciado. Segundo as últimas sondagens, 58,7% a 66% dos eleitores vão consagrar o regresso do actual primeiro-ministro, Vladimir Putin, ao cargo máximo do país.
Putin deve ser eleito logo à primeira volta, indicam as sondagens
"É preciso garantir a consolidação de todas as forças sociais, sem convulsões nem revoluções", afirmou Putin num derradeiro apelo ao voto.
Esta alusão ao risco de instabilidade social é especialmente eficaz nos meios rurais do país, onde reina a preocupação desde a onda de manifestações contra a fraude eleitoral nas legislativas de Dezembro. Recorde-se que, apesar das irregularidades maciças, o Rússia Unida de Putin e do presidente em fim de mandato, Dmitry Medvedev, ganhou com dificuldade: 49,3% dos votos, uma queda de 15% face às eleições de 2007.
Prevendo a repetição das manobras no escrutínio, a oposição agendou já manifestações para amanhã. A polícia, por seu lado, preparou um aparato de segurança reforçada em Moscovo, centro da vaga de contestação que se seguiu às legislativas e se manteve viva durante a campanha para as presidenciais.
Para não agravar o clima de tensão, as autoridades autorizaram a contragosto algumas manifestações oposicionistas, que reuniram mais de 50 mil pessoas na capital.
ONG FAZ CONTAGEM PARALELA
Para evitar fraudes eleitorais, a ONG russa Golos anunciou que fará uma contagem paralela dos votos das presidenciais.
A organização afirma que recolherá os resultados nas assembleias de voto, graças à presença de observadores registados, e comunicará os números à Comissão Eleitoral Central por meio de mensagens de texto. Mas o controlo é limitado, pois apenas as assembleias de voto de Moscovo e cerca de dez mil na província serão vigiadas (há ao todo 95 mil assembleias). As autoridades informaram, entretanto, que não serão permitidas manifestações pós--eleitorais na praça Vermelha e junto ao Kremlin, residência oficial do chefe de Estado.
C.da Manha
Vitória anunciada de Vladimir Putin
Enquadradas pelas habituais denúncias de jogo sujo por parte do poder vigente, as eleições presidenciais de ontem e hoje na Rússia têm um vencedor anunciado. Segundo as últimas sondagens, 58,7% a 66% dos eleitores vão consagrar o regresso do actual primeiro-ministro, Vladimir Putin, ao cargo máximo do país.
Putin deve ser eleito logo à primeira volta, indicam as sondagens
"É preciso garantir a consolidação de todas as forças sociais, sem convulsões nem revoluções", afirmou Putin num derradeiro apelo ao voto.
Esta alusão ao risco de instabilidade social é especialmente eficaz nos meios rurais do país, onde reina a preocupação desde a onda de manifestações contra a fraude eleitoral nas legislativas de Dezembro. Recorde-se que, apesar das irregularidades maciças, o Rússia Unida de Putin e do presidente em fim de mandato, Dmitry Medvedev, ganhou com dificuldade: 49,3% dos votos, uma queda de 15% face às eleições de 2007.
Prevendo a repetição das manobras no escrutínio, a oposição agendou já manifestações para amanhã. A polícia, por seu lado, preparou um aparato de segurança reforçada em Moscovo, centro da vaga de contestação que se seguiu às legislativas e se manteve viva durante a campanha para as presidenciais.
Para não agravar o clima de tensão, as autoridades autorizaram a contragosto algumas manifestações oposicionistas, que reuniram mais de 50 mil pessoas na capital.
ONG FAZ CONTAGEM PARALELA
Para evitar fraudes eleitorais, a ONG russa Golos anunciou que fará uma contagem paralela dos votos das presidenciais.
A organização afirma que recolherá os resultados nas assembleias de voto, graças à presença de observadores registados, e comunicará os números à Comissão Eleitoral Central por meio de mensagens de texto. Mas o controlo é limitado, pois apenas as assembleias de voto de Moscovo e cerca de dez mil na província serão vigiadas (há ao todo 95 mil assembleias). As autoridades informaram, entretanto, que não serão permitidas manifestações pós--eleitorais na praça Vermelha e junto ao Kremlin, residência oficial do chefe de Estado.
C.da Manha