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Imobiliária condenada continua abate ilegal de sobreiros

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Imobiliária condenada continua abate ilegal de sobreiros

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A empresa imobiliária condenada em Agosto pelo abate ilegal de cerca de 30 sobreiros continua a cortar estas árvores verdes na Mata do Duque, em Santo Estevão (Benavente), onde está a ser construído um empreendimento de luxo.

A denúncia da reincidência neste crime – recorde-se que o sobreiro é protegido por lei e classificado como árvore nacional – parte da Associação de Conservação da Natureza Quercus e acontece precisamente no momento em que a promotora imobiliária Benim, que explora a Mata do Duque, volta a tribunal para contestar a decisão da Autoridade Florestal Nacional (AFN), que condenou a empresa ao pagamento de uma multa no valor de 1687 euros e ao sub-empreiteiro, autor material do crime, Carlos Lúcio, a uma multa de 3.375 euros.

O julgamento de recurso está marcado para esta manhã no Tribunal Judicial de Benevente. Amanhã, é a vez da sessão de contestação de Carlos Lúcio.

Mas, segundo Domingos Patacho, da Quecus, apesar de a Benim apenas ter autorização para cortar sobreiros secos «continua a permitir o abate ilegal de sobreiros, numa gestão danosa que configura contra-ordenação na legislação de protecção ao sobreiro».

«Alertámos novamente o Serviços de Protecção da Natureza (SEPNA) da GNR e a Autoridade Florestal Nacional para esta denúncia.

Passámos no terreno e confirmámos a situação, inclusive com vários sobreiros verdes não cintados (sem pedido de autorização) amontoados junto a um estradão do empreendimento da Mata do Duque II», explica o especialista em florestas da Quercus.

Ao SOL, fonte do SEPNA avançou que os agentes «não encontraram nada quando chegaram ao local da denúncia», e que irão «prosseguir as averiguações».

Mas a queixa às autoridades da Quercus não foi a única. Outra pessoa, sabe o SOL, terá enviado fotografias às autoridades locais, onde era possível observar sobreiros verdes abatidos.

«Continua o descaramento do abate ilegal de sobreiros.

Os sobreiros estavam bem verdes, o que se vê pela cor intensa da madeira e pelas folhas verdes junto aos mesmos», sublinha Domingos Patacho.

E «esta situação é tão mais grave porque mostra que o Estado não parece conseguir fazer cumprir as suas leis», conclui o ambientalista.

O SOL tentou obter esclarecimentos junto da Benim, mas não obteve qualquer resposta.


SOL
 
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