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Observadores internacionais detectam 'problemas sérios' nas eleições russas
O responsável pelo principal observatório internacional destacado para as eleições na Rússia disse hoje que houve «problemas sérios» no sufrágio que abriu novamente as portas do Kremlin a Vladimir Putin.
Terá havido irregularidades em pelo menos um terço das secções.
É mais um argumento para os opositores, que tinham preparam um grande protesto esta noite na Praça Pushkin.
A contestação começou a fazer-se sentir há três meses, pela primeira vez de forma tão evidente desde a queda do regime soviético.
O regime de Putin/Medvedev autorizou as manifestações de descontentamento antes das eleições, mas não se sabe ao certo como reagirá o poder perante estas vozes depois de anunciados os resultados.
Há informações que dão conta da mobilização de cerca de 12 mil polícias e militares para aquele que é um dos locais mais icónicos de Moscovo.
Sem surpresas, Putin saiu vitorioso das presidenciais de ontem e terá o poder durante pelo menos mais seis anos. Os seus adversários, contudo, dizem que os resultados foram falseados.
A Organização para a Segurança e a Cooperação Europeias não registou casos significativos de pessoas a preencherem vários boletins, mas entende que o sufrágio «tem avaliação negativa» em quase um terço das secções de voto visitadas pelos observadores.
«Não houve competição real, e o abuso de recursos governamentais garantiu que nunca esteve em dúvida quem seria o vencedor final», disse Tonino Picula.
A Comissão Central de Eleições disse que o candidato e primeiro-ministro obteve 63% dos votos nacionais, mas a Golos, uma organização russa, diz que de acordo com os resultados dos seus investigadores Putin pairaria sobre os 50%, a fasquia que tornava desnecessária uma segunda volta.
Ontem à noite, com apenas um quarto dos votos contados, Putin já reclamava a vitória sobre os opositores que tentariam, nas suas palavras, «usurpar o poder».
Durante os últimos 12 anos, Putin foi Presidente e, depois, primeiro-ministro.
Tempo e poder suficientes para trabalhar a sua imagem e a imagem que queria que os russos tivessem do lugar do panorama internacional: Putin, o defensor de uma Rússia forte contra um mundo hostil.
AP/SOL
O responsável pelo principal observatório internacional destacado para as eleições na Rússia disse hoje que houve «problemas sérios» no sufrágio que abriu novamente as portas do Kremlin a Vladimir Putin.
Terá havido irregularidades em pelo menos um terço das secções.
É mais um argumento para os opositores, que tinham preparam um grande protesto esta noite na Praça Pushkin.
A contestação começou a fazer-se sentir há três meses, pela primeira vez de forma tão evidente desde a queda do regime soviético.
O regime de Putin/Medvedev autorizou as manifestações de descontentamento antes das eleições, mas não se sabe ao certo como reagirá o poder perante estas vozes depois de anunciados os resultados.
Há informações que dão conta da mobilização de cerca de 12 mil polícias e militares para aquele que é um dos locais mais icónicos de Moscovo.
Sem surpresas, Putin saiu vitorioso das presidenciais de ontem e terá o poder durante pelo menos mais seis anos. Os seus adversários, contudo, dizem que os resultados foram falseados.
A Organização para a Segurança e a Cooperação Europeias não registou casos significativos de pessoas a preencherem vários boletins, mas entende que o sufrágio «tem avaliação negativa» em quase um terço das secções de voto visitadas pelos observadores.
«Não houve competição real, e o abuso de recursos governamentais garantiu que nunca esteve em dúvida quem seria o vencedor final», disse Tonino Picula.
A Comissão Central de Eleições disse que o candidato e primeiro-ministro obteve 63% dos votos nacionais, mas a Golos, uma organização russa, diz que de acordo com os resultados dos seus investigadores Putin pairaria sobre os 50%, a fasquia que tornava desnecessária uma segunda volta.
Ontem à noite, com apenas um quarto dos votos contados, Putin já reclamava a vitória sobre os opositores que tentariam, nas suas palavras, «usurpar o poder».
Durante os últimos 12 anos, Putin foi Presidente e, depois, primeiro-ministro.
Tempo e poder suficientes para trabalhar a sua imagem e a imagem que queria que os russos tivessem do lugar do panorama internacional: Putin, o defensor de uma Rússia forte contra um mundo hostil.
AP/SOL