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Construção pode perder 12 mil empresas este ano
O sector da construção e do imobiliário pode perder 12 mil empresas este ano, afirmou hoje, no Parlamento, o presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), Reis Campos.
«Em 2012, podemos perder mais de 12 mil empresas», disse Reis Campos, sublinhando que o sector vive uma situação de «asfixia financeira».
«As empresas não aguentam um Estado que não paga as suas dívidas e uma banca que não lhes concede crédito», afirmou o presidente da AICCOPN, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas, no âmbito de um requerimento apresentado pelo PCP.
De acordo com Reis Campos, a dívida do Estado ao sector ascende a 1,3 mil milhões de euros. O sector da construção e do imobiliário está a perder, em média, «14 empresas por dia e cerca de 360 trabalhadores».
Ainda no âmbito laboral, o presidente da AICCOPN disse que, «numa década, o sector perdeu 283 mil postos de trabalho», dos quais 84 mil em 2011.
O responsável salientou que «a construção e o imobiliário atravessam a pior crise de que há memória», referindo que, «a partir de Março/Abril, o sector não tem encomendas, nem públicas, nem privadas».
Reis Campos voltou a insistir na necessidade de o Governo definir estratégias e prioridades para o investimento, destacando a «necessidade de utilizar os 13 mil milhões de euros de verbas comunitárias».
Além de Reis Campos, está também a ser ouvido na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas o presidente da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP), Ricardo Pedrosa Gomes, que disse que, «daqui a dois anos, [o sector enfrentará] num panorama francamente pior».
Ricardo Pedrosa Gomes reafirmou ainda que, «até meio deste ano, o sector da construção vai acrescentar 60 mil desempregados às estatísticas», caso não haja continuidade no programa Parque Escolar.
Lusa/SOL
O sector da construção e do imobiliário pode perder 12 mil empresas este ano, afirmou hoje, no Parlamento, o presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), Reis Campos.
«Em 2012, podemos perder mais de 12 mil empresas», disse Reis Campos, sublinhando que o sector vive uma situação de «asfixia financeira».
«As empresas não aguentam um Estado que não paga as suas dívidas e uma banca que não lhes concede crédito», afirmou o presidente da AICCOPN, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas, no âmbito de um requerimento apresentado pelo PCP.
De acordo com Reis Campos, a dívida do Estado ao sector ascende a 1,3 mil milhões de euros. O sector da construção e do imobiliário está a perder, em média, «14 empresas por dia e cerca de 360 trabalhadores».
Ainda no âmbito laboral, o presidente da AICCOPN disse que, «numa década, o sector perdeu 283 mil postos de trabalho», dos quais 84 mil em 2011.
O responsável salientou que «a construção e o imobiliário atravessam a pior crise de que há memória», referindo que, «a partir de Março/Abril, o sector não tem encomendas, nem públicas, nem privadas».
Reis Campos voltou a insistir na necessidade de o Governo definir estratégias e prioridades para o investimento, destacando a «necessidade de utilizar os 13 mil milhões de euros de verbas comunitárias».
Além de Reis Campos, está também a ser ouvido na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas o presidente da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP), Ricardo Pedrosa Gomes, que disse que, «daqui a dois anos, [o sector enfrentará] num panorama francamente pior».
Ricardo Pedrosa Gomes reafirmou ainda que, «até meio deste ano, o sector da construção vai acrescentar 60 mil desempregados às estatísticas», caso não haja continuidade no programa Parque Escolar.
Lusa/SOL