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Refúgio Aboim Ascensão: “o direito a ter um colo”

romika

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Fev 11, 2009
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A fundação PT, sob o compromisso de intervenção social, apoia esta instituição na sua missão de contribuir para que cada criança tenha “o direito a ter um colo”, enquanto não há família.

Ao trabalho desenvolvido no Refúgio Aboim Ascensão, uma Instituição Particular Cristã de Solidariedade Social, chama-se Emergência Infantil, um modelo nascido e desenvolvido na instituição a partir de 1985, numa altura em que Luís Villas-Boas integra a direção nacional do Refúgio, que tem por objetivo acolher, enquadrar e reencaminhar crianças. “Foram anos de recuperação, remodelação e construção, a par da colocação em prática daquilo que viria a ser o primeiro centro de acolhimento português para crianças em perigo, de muito baixa idade”, conta Luís Villas-Boas, diretor do Refúgio Aboim Ascensão.

A Emergência Infantil consiste em acolher, unicamente a pedido do estado, crianças em perigo ou já

vitimadas com idade inferior a seis anos. O diretor explica que, “durante a sua permanência, sempre no tempo mínimo de média 18 meses, o Refúgio enquadra jurídica, clínica, social e pedagogicamente todas as crianças, para o que dispõe de um quadro técnico com 23 licenciaturas em 6 domínios”. Posteriormente, quando as condições estão criadas e pela mão dos tribunais ou segurança social, as crianças são reencaminhadas para a sua família natural ou para adoção em conformidade com as decisões tomadas e assumidas pelo Estado.

Luís Villas-Boas salienta que existem algumas exceções no que respeita as crianças com doenças crónicas ou raríssimas ou ainda portadoras de deficiência. Estes são casos de ‘não saída’, sendo que as crianças nesta situação “permanecem na instituição até serem encontradas, com o Estado, soluções alternativas para as suas vidas comprometidas pelo abandono familiar e pela ausência de candidatos a adotá-las”.

Resultado do trabalho desenvolvido, o Refúgio tornou-se numa instituição de referência nacional e internacional e passou a ser conhecida como a IPSS sede nacional da Emergência Infantil, “um conceito e prática de matriz portuguesa com objetivo transnacional”, acrescenta o diretor.

“Sem o contributo de cidadãos e empresas não haveria o Refúgio”
Sem rendimentos próprios ou qualquer atividade lucrativa, cerca de 60 por cento do orçamento anual do Refúgio Aboim Ascensão advém de acordos de cooperação com a Segurança Social e apoios dos Ministérios da Saúde e da Educação. O restante apoio resulta de contributos de cidadãos e empresas, “sem os quais não haveria este Refúgio”.

Tendo em conta a credibilidade e a ação desenvolvida pela instituição, a Portugal Telecom, através da Fundação PT, tem concedido donativos monetários ao Refúgio desde 2007. Óscar Vieira, administrador-delegado da Fundação PT, destaca também a doação de “um computador equipado com a solução especial PTGrid2, um monitor táctil e um cartão TMN para ser utilizado por uma criança assistida pela instituição”.

O PTGrid2 é uma solução utilizada com a finalidade de melhorar a qualidade de vida de pessoas com necessidades especiais, nomeadamente, cidadãos com deficiência neuromotora, utilizadores de comunicação aumentativa ou com deficiência cognitiva. Consiste num sistema de teclados no ecrã, isto é, um emulador de teclado que pode substituir as funções de um teclado convencional ou rato, através de qualquer dispositivo apontador (trackball, joystick, tracker, etc) ou de qualquer processo de varrimento. Saiba mais sobre esta solução aqui.

Segundo Luís Villas-Boas, a Fundação PT representa para o Refúgio “um dos mais sólidos apoios de mecenato e de proximidade no terreno, nomeadamente através de apresentações e exposição temática na sua sede em Lisboa e das visitas de inúmeros técnicos e funcionários que ao longo dos anos nos contactam, visitam e incentivam”.

Fonte: Portugal Telecom
 
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