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Rei Ghob: Mulher arremessa pedra da calçada dentro da sala de audiências

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Rei Ghob: Mulher arremessa pedra da calçada dentro da sala de audiências

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Uma pedra da calçada foi hoje arremessada dentro da sala de audiências do Tribunal de Torres Vedras, no final da sessão do julgamento de Rei Ghob, tendo atingido uma advogada, sem causar ferimentos.

Após o colectivo de juízes ter concluído a audiência e numa altura em que o arguido saía da sala e os advogados se despediam dos juízes, uma bolsa de cosméticos, com uma pedra da calçada, foi arremessada da assistência.

A pedra atingiu uma advogada, que representa uma das famílias das vítimas, sem lhe ter provocado quaisquer ferimentos.

«A bolsa primeiro bateu na mesa do colectivo, tendo provocado um estrondo, e depois bateu-me na perna. Pensei que fosse um microfone que tinha caído», relatou à saída do tribunal a advogada Cláudia Lúcio Gomes, que não ponderou se vai avançar com uma queixa.

A advogada, que se apercebeu «apenas de uma bolsa a acertar-lhe», adiantou que «ficou apenas magoada e não ferida».

A PSP deteve para identificação uma mulher de 38 anos, familiar de uma das vítimas (Joana Correia), que é suspeita do crime de ofensas à integridade física qualificada na forma tentada.

«Uma senhora que se encontrava na sala de audiências arremessou uma pequena bolsa, que continha no seu interior uma pedra da calçada, arremessada supostamente em direcção ao arguido», confirmou aos jornalistas Daniel Leonardo, subcomissário da PSP de Torres Vedras.

O responsável pelo dispositivo de segurança dentro e fora do tribunal esclareceu que a segurança não tinha pedido à mulher para abrir a bolsa porque «era uma bolsa privada, onde podiam estar produtos de cosmética».

«O nosso objectivo era detectar metais e confirmar que tinham os telemóveis desligados e nunca poderíamos suspeitar que dentro da bolsa estaria uma pedra da calçada», afirmou.

A mulher foi notificada para comparecer na quarta-feira às 9h30 no mesmo tribunal.

O Tribunal de Torres Vedras adiou hoje a leitura do acórdão, sem avançar com uma data, ao comunicar à defesa uma alteração não substancial dos factos da acusação referente à vítima Ivo Delgado.

O colectivo de juízes, presidido por Maria Domingas, decidiu tornar «credível o depoimento da testemunha Mara Pires», segundo a qual no dia 26 de Junho de 2008 viu Francisco Leitão a agredir «com uma barra de ferro» Ivo Delgado, nas costas.

Na sequência da agressão, a vítima «caiu no chão, respirando com dificuldade» e foi depois colocada dentro da bagageira do veículo do arguido, «vindo a falecer posteriormente em consequência das lesões da pancada».

À saída do tribunal, o advogado do arguido, Fernando Carvalhal, disse que «se a defesa não achasse que era uma alteração importante dos factos, não apelaria a que fossem concedidos cinco dias» para se pronunciar, como veio a fazer.

O Rei Ghob, cujo julgamento está a decorrer com tribunal de júri, está acusado de quatro crimes de homicídio e outros quatro de ocultação de cadáver, relativos ao desaparecimento de Tânia Ramos (05 de Junho de 2008), Ivo Delgado (26 de Junho de 2008) e Joana Correia (03 de Março de 2010), que levaram a Polícia Judiciária a suspeitar de três homicídios.


Lusa/SOL
 
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