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Cortes dificultam acesso a terapêuticas inovadoras e pioram vida dos doentes
O presidente da Sociedade Portuguesa de Farmácia Clínica e Farmacoterapia alertou hoje para o facto de haver doentes que podiam ter melhor qualidade de vida, mas que não conseguem por falta de acesso a terapêuticas inovadoras devido aos cortes e constrangimentos financeiros.
Batel Marques, presidente desta organização, disse à Agência Lusa que vários clínicos de diversas especialidades têm relatado casos de doentes candidatos a terapêuticas inovadoras, mas que ainda não as recebem devido aos «cortes e constrangimentos financeiros».
O resultado é, segundo disse, uma qualidade de vida menor destes doentes do que se estivessem a receber os medicamentos inovadores.
O preço destes medicamentos é elevado, mas Batel Marques considera fundamental que se faça uma verdadeira avaliação do investimento.
«As entidades competentes podem não estar a calcular eficazmente o custo-benefício dos novos medicamentos e estão, por isso, a atrasar a sua comparticipação há mais de um ano, restringindo o seu acesso a apenas alguns doentes», disse.
Para uma eficaz avaliação poderia contribuir a existência de uma agência de avaliação em tecnologias da saúde, sendo Portugal o único estado-membro da União Europeia (a quinze) a não dispor de uma estrutura destas, lamentou Batel Marques.
Recém-criada, a Sociedade Portuguesa de Farmácia Clínica e Farmacoterapia (SPFCF) promove quinta-feira a sua primeira iniciativa: um simpósio sobre o acesso dos doentes aos medicamentos e o futuro da inovação terapêutica em Portugal.
Lusa/SOL
O presidente da Sociedade Portuguesa de Farmácia Clínica e Farmacoterapia alertou hoje para o facto de haver doentes que podiam ter melhor qualidade de vida, mas que não conseguem por falta de acesso a terapêuticas inovadoras devido aos cortes e constrangimentos financeiros.
Batel Marques, presidente desta organização, disse à Agência Lusa que vários clínicos de diversas especialidades têm relatado casos de doentes candidatos a terapêuticas inovadoras, mas que ainda não as recebem devido aos «cortes e constrangimentos financeiros».
O resultado é, segundo disse, uma qualidade de vida menor destes doentes do que se estivessem a receber os medicamentos inovadores.
O preço destes medicamentos é elevado, mas Batel Marques considera fundamental que se faça uma verdadeira avaliação do investimento.
«As entidades competentes podem não estar a calcular eficazmente o custo-benefício dos novos medicamentos e estão, por isso, a atrasar a sua comparticipação há mais de um ano, restringindo o seu acesso a apenas alguns doentes», disse.
Para uma eficaz avaliação poderia contribuir a existência de uma agência de avaliação em tecnologias da saúde, sendo Portugal o único estado-membro da União Europeia (a quinze) a não dispor de uma estrutura destas, lamentou Batel Marques.
Recém-criada, a Sociedade Portuguesa de Farmácia Clínica e Farmacoterapia (SPFCF) promove quinta-feira a sua primeira iniciativa: um simpósio sobre o acesso dos doentes aos medicamentos e o futuro da inovação terapêutica em Portugal.
Lusa/SOL