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Caso do morto deixado em velório que não aconteceu foi mal-entendido

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Caso do morto deixado em velório que não aconteceu foi mal-entendido

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As autoridades policiais já concluíram que foi um «mal entendido» que motivou o caso insólito de um cadáver de um idoso deixado por uma funerária numa igreja de Olhos de Água (Palmela) para um velório que não se chegou a realizar.

Fonte policial adiantou hoje à Agência Lusa que não decorrem investigações devido à inexistênia de suspeitas de crime, tratando-se apenas de «um mal entendido» entre as partes, cujos pormenores disse desconhecer.

O cadáver do idoso continuava hoje de manhã nas instalaçõees dos serviços de Medicina Legal do Hospital de Setúbal, adiantou à Lusa fonte da unidade.

A Lusa contactou hoje a agência funerária encarregada do funeral, mas uma funcionária indicou que o responsável se escusava, «para já», a falar do assunto.

O caso «insólito» ocorreu sexta-feira numa igreja de Olhos de Água, concelho de Palmela, onde uma viatura funerária entregou uma urna, com um cadáver, para um velório que não chegou a realizar-se.

Fonte da GNR de Setúbal explicou sábado à Lusa que, no dia anterior, «cerca das 15:00», um carro funerário, transportando uma urna, «chegou a Olhos de Água», tendo a senhora que guarda as chaves da igreja sido informada de que «ia haver um velório».

«A senhora abriu a porta da igreja, puseram a urna no interior, mas não apareceu ninguém», adiantou a mesma fonte da GNR. Por isso, no sábado, «a senhora telefonou para a GNR, muito preocupada», a dar conta do sucedido e de que a urna permanecia na igreja.

Elementos da GNR deslocaram-se ao local e «verificaram que, no interior da urna, estava efetivamente o cadáver de um homem, vestido e preparado para o funeral», mas «não estava ninguém na igreja», relatou.

«O corpo não tinha qualquer documento de identificação e a senhora não soube identificar com certeza qual a agência funerária que lá deixou a urna», acrescentou.

A mesma fonte indicou que os militares da GNR entraram em contacto com o Ministério Público, que «mandou recolher o corpo para a morgue» do Hospital de S. Bernardo, na cidade de Setúbal.


Lusa/SOL
 
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