- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 38,987
- Gostos Recebidos
- 347
Movimento 12 de Março quer 'explicar às pessoas o que é a democracia'
Os promotores do Movimento 12 de Março (M12M) pretendem criar uma academia da cidadania, «para explicar às pessoas o que é a democracia».
A revelação foi feita hoje à Agência Lusa por uma das dirigentes do colectivo, a realizadora Raquel Freire, durante uma acção em Lisboa para assinalar o aniversário da manifestação que, há um ano, na capital, mobilizou mais de 300 mil pessoas.
«O activismo aprende-se», justificou a cineasta, explicando depois que a academia propõe-se «dar formação específica» a grupos populacionais tão distintos como crianças, mulheres ou trabalhadores precários.
Pretende ainda produzir um manual para ensinar as pessoas a concorrerem às eleições autárquicas, através da criação de movimentos de cidadãos.
«Temos que perder o medo e assumir a responsabilidade», acrescentou Raquel Freire.
A acção de hoje à tarde, junto à Loja do Cidadão, na Praça dos Restauradores, em Lisboa, foi apenas convocada uma hora antes através da rede social Facebook e resumiu-se a quatro activistas a distribuírem folhetos aos transeuntes.
«O objectivo é pôr as pessoas a falar. Esse é o primeiro passo da resistência», resumiu Alexandre Sousa Carvalho, um dos participantes e fundador do M12M.
Raquel Freire apresentaria outro mote, pouco depois: «Uma acção política por dia, não sabe o bem que lhe fazia».
«Estamos a apelar às pessoas para que façam elas mesmas», insistiu Alexandre Carvalho ao recordar que o manifesto recentemente apresentado pelo Movimento propõe às pessoas a formação de listas para «assaltarem as autarquias» nas eleições locais do próximo ano.
Questionada sobre o que retém nos contactos com as pessoas na rua, Raquel Freire responde quase automaticamente: «O medo.
É a palavra que mais se ouve».
«As pessoas têm medo da miséria, de perder o emprego» e estão «desiludidas e enraivecidas», sintetiza.
Lusa/SOL
Os promotores do Movimento 12 de Março (M12M) pretendem criar uma academia da cidadania, «para explicar às pessoas o que é a democracia».
A revelação foi feita hoje à Agência Lusa por uma das dirigentes do colectivo, a realizadora Raquel Freire, durante uma acção em Lisboa para assinalar o aniversário da manifestação que, há um ano, na capital, mobilizou mais de 300 mil pessoas.
«O activismo aprende-se», justificou a cineasta, explicando depois que a academia propõe-se «dar formação específica» a grupos populacionais tão distintos como crianças, mulheres ou trabalhadores precários.
Pretende ainda produzir um manual para ensinar as pessoas a concorrerem às eleições autárquicas, através da criação de movimentos de cidadãos.
«Temos que perder o medo e assumir a responsabilidade», acrescentou Raquel Freire.
A acção de hoje à tarde, junto à Loja do Cidadão, na Praça dos Restauradores, em Lisboa, foi apenas convocada uma hora antes através da rede social Facebook e resumiu-se a quatro activistas a distribuírem folhetos aos transeuntes.
«O objectivo é pôr as pessoas a falar. Esse é o primeiro passo da resistência», resumiu Alexandre Sousa Carvalho, um dos participantes e fundador do M12M.
Raquel Freire apresentaria outro mote, pouco depois: «Uma acção política por dia, não sabe o bem que lhe fazia».
«Estamos a apelar às pessoas para que façam elas mesmas», insistiu Alexandre Carvalho ao recordar que o manifesto recentemente apresentado pelo Movimento propõe às pessoas a formação de listas para «assaltarem as autarquias» nas eleições locais do próximo ano.
Questionada sobre o que retém nos contactos com as pessoas na rua, Raquel Freire responde quase automaticamente: «O medo.
É a palavra que mais se ouve».
«As pessoas têm medo da miséria, de perder o emprego» e estão «desiludidas e enraivecidas», sintetiza.
Lusa/SOL