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Juíza quer ouvir nova testemunha
Julgamento do ‘Rei Ghob’ continua dia 29
O julgamento de "Rei Ghob", acusado de quatro homicídios, continua dia 29 no Tribunal de Torres Vedras, com eventual audição de uma nova testemunha e ainda sem a leitura do acórdão, disse esta terça-feira à Lusa fonte judicial.
Francisco Leitão está acusado de quatro homicídios
A presidente do colectivo de juízes do processo, Maria Domingas, marcou hoje para dia 29 a próxima sessão do julgamento. Maria Domingas elaborou também despacho no sentido de ouvir uma nova testemunha, um sucateiro conhecido do arguido Francisco Leitão, pedindo à GNR de Santa Cruz (Torres Vedras) e de Peniche para descobrir o seu paradeiro.
Essa testemunha foi sugerida pelo advogado do arguido, Fernando Carvalhal, que apresentou por escrito nova defesa aos argumentos que levaram o coletivo de juízes a incluir novos factos na acusação, ainda que "não substanciais", e a adiar a leitura do acórdão na última sessão do julgamento.
Na última sessão, o tribunal considerou credível o depoimento da testemunha Mara Pires, que declarou ter visto Francisco Leitão a desferir uma pancada na cabeça de Ivo Delgado com uma "barra de ferro", deixando-o inanimado, tendo ajudado o arguido a transportar para dentro da bagageira do seu carro o corpo da vítima e que os acompanhou a uma cabana onde viu pás e uma cova aberta.
Nas 33 páginas a que a Lusa teve acesso, Fernando Carvalhal considera que não se trata de uma alteração "não substancial" dos factos, mas antes de uma alteração "substancial".
Apesar de argumentar que o depoimento de Mara Pires está cheio de "contradições e incongruências, pede que a mesma seja constituída arguida", já que o tribunal considerou como credível o seu depoimento, no qual denunciou factos que, segundo a defesa, "faziam prever que Ivo iria ser morto e enterrado", devendo por isso ser acusada de co-autoria no crime de homicídio.
Pela mesma lógica em que o testemunho de Mara Pires foi considerado credível, a defesa defendeu que se deve credibilizar o depoimento de João Jacinto, que veio desmentir a testemunha, afirmando que não se encontrava na cabana com o seu "mercedes", uma vez que a viatura se encontrava avariada na oficina nessa altura.
Neste sentido, a defesa pediu que o tribunal diligencie no sentido de apurar a veracidade dos factos junto da oficina, cujo proprietário, igualmente ligado a negócios de sucata, deverá comparecer para testemunhar em tribunal na próxima sessão.
Francisco Leitão, que está a ser julgado por um tribunal de júri, está acusado de quatro crimes de homicídio e outros quatro de ocultação de cadáver, relativos ao desaparecimento de um idoso sem-abrigo conhecido por "Pisa Lagartos" (1995), de Tânia Ramos (05 de Junho de 2008), Ivo Delgado (26 de Junho de 2008) e Joana Correia (3 de Março de 2010).
C.da Manha
Julgamento do ‘Rei Ghob’ continua dia 29
O julgamento de "Rei Ghob", acusado de quatro homicídios, continua dia 29 no Tribunal de Torres Vedras, com eventual audição de uma nova testemunha e ainda sem a leitura do acórdão, disse esta terça-feira à Lusa fonte judicial.
Francisco Leitão está acusado de quatro homicídios
A presidente do colectivo de juízes do processo, Maria Domingas, marcou hoje para dia 29 a próxima sessão do julgamento. Maria Domingas elaborou também despacho no sentido de ouvir uma nova testemunha, um sucateiro conhecido do arguido Francisco Leitão, pedindo à GNR de Santa Cruz (Torres Vedras) e de Peniche para descobrir o seu paradeiro.
Essa testemunha foi sugerida pelo advogado do arguido, Fernando Carvalhal, que apresentou por escrito nova defesa aos argumentos que levaram o coletivo de juízes a incluir novos factos na acusação, ainda que "não substanciais", e a adiar a leitura do acórdão na última sessão do julgamento.
Na última sessão, o tribunal considerou credível o depoimento da testemunha Mara Pires, que declarou ter visto Francisco Leitão a desferir uma pancada na cabeça de Ivo Delgado com uma "barra de ferro", deixando-o inanimado, tendo ajudado o arguido a transportar para dentro da bagageira do seu carro o corpo da vítima e que os acompanhou a uma cabana onde viu pás e uma cova aberta.
Nas 33 páginas a que a Lusa teve acesso, Fernando Carvalhal considera que não se trata de uma alteração "não substancial" dos factos, mas antes de uma alteração "substancial".
Apesar de argumentar que o depoimento de Mara Pires está cheio de "contradições e incongruências, pede que a mesma seja constituída arguida", já que o tribunal considerou como credível o seu depoimento, no qual denunciou factos que, segundo a defesa, "faziam prever que Ivo iria ser morto e enterrado", devendo por isso ser acusada de co-autoria no crime de homicídio.
Pela mesma lógica em que o testemunho de Mara Pires foi considerado credível, a defesa defendeu que se deve credibilizar o depoimento de João Jacinto, que veio desmentir a testemunha, afirmando que não se encontrava na cabana com o seu "mercedes", uma vez que a viatura se encontrava avariada na oficina nessa altura.
Neste sentido, a defesa pediu que o tribunal diligencie no sentido de apurar a veracidade dos factos junto da oficina, cujo proprietário, igualmente ligado a negócios de sucata, deverá comparecer para testemunhar em tribunal na próxima sessão.
Francisco Leitão, que está a ser julgado por um tribunal de júri, está acusado de quatro crimes de homicídio e outros quatro de ocultação de cadáver, relativos ao desaparecimento de um idoso sem-abrigo conhecido por "Pisa Lagartos" (1995), de Tânia Ramos (05 de Junho de 2008), Ivo Delgado (26 de Junho de 2008) e Joana Correia (3 de Março de 2010).
C.da Manha