• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Quis dar veneno ao neto autista

R

RoterTeufel

Visitante
Leiria: Família admite que a mulher andava descontrolada
Quis dar veneno ao neto autista


Uma discussão com a filha terá sido a gota de água numa situação de descontrolo psicológico por que Maria C., de 41 anos, já passava há algum tempo. Ao final da tarde de sábado, fechou-se na cozinha da sua casa, em Leiria, com o neto de quatro anos, autista, e preparava-se para lhe dar um iogurte, ao qual adicionou um pó branco, que a família e as autoridades suspeitam tratar-se de veneno. A mãe da criança, de 25 anos, apercebeu-se a tempo, partiu o vidro da porta e conseguiu entrar e evitar o pior.
2012-03-14152334_CA967162-B341-4FEB-88DD-FECB0766BF67$$738d42d9-134c-4fbe-a85a-da00e83fdc20$$fa35d5b3-df8e-4b78-a1fc-290233b5d4e6$$img_carrouselTopHomepage$$pt$$1.jpg

Família, que não quer identificar-se, ficou em choque com o caso

A Polícia Judiciária foi chamada ao local e providenciou o internamento compulsivo da mulher, num hospital de Coimbra. Ontem foi transferida para o Hospital de Leiria.

"Ela andava mal e já há muito tempo", admitiu ontem, ao CM, o pai da mulher, bisavô do menino, de 81 anos, contando que, nos últimos meses, a mulher já tentara o suicídio e até já o tinha ameaçado de morte. "Ninguém imaginava que fizesse isto a um neto. Gosta tanto deles", diz, visivelmente consternado.

Maria vive com três dos quatro filhos e três netos. Todos na mesma casa. E, conta o idoso, "é ela quem ganha para sustentar a família; isso anda-lhe a dar cabo dos nervos".

Uma das filhas, que pediu para não ser identificada, adiantou que a instabilidade psicológica da mãe começou há cinco anos. De então para cá, assegura, "tem vindo a piorar". De tal forma que a filha, que tem duas crianças e vive na casa contígua à de Maria C., diz temer pela sua segurança e dos filhos e, por isso, pretende mudar de residência.

O seu desejo, que se estende aos restantes elementos da família, é que a mãe seja devidamente tratada. Conta que Maria já esteve internada no hospital, depois de tentar matar-se e até tem sido acompanhada e medicada. "Mas nem sempre toma o que lhe medicam. É um perigo, especialmente para as crianças", diz.

C.da Manha
 
Topo