R
RoterTeufel
Visitante
Porto: Criança de três anos foi atropelada no sábado
Menina morre no hospital
Durante três dias, a pequena Myriam, de três anos, lutou pela vida. Sempre acompanhada pelos pais, Dulce e Carlos Gomes, a menina resistiu a duas complicadas cirurgias no Hospital de São João, no Porto. No entanto, ontem ao final da manhã, uma terrível notícia deitou por terra a esperança da família. Os exames feitos à menina, durante a noite, detectaram que não havia qualquer actividade cerebral e as máquinas foram desligadas.
Dulce e Carlos, pais da pequena Myriam, à porta do hospital
Abraçada à boneca ‘Beatriz’, Dulce já não consegue chorar, e a sua voz fica sempre embargada de cada vez que tenta falar sobre a filha. "Ela estava a sofrer e agora sei que está bem. É isso o mais importante para mim. É uma dor muito grande, não vou negar, mas ela vai estar sempre comigo no meu coração", disse ao CM, enquanto beijava e afagava a boneca, que levou para o hospital no sábado, dia em que a menina foi atropelada por um carro à porta de um minimercado em Algeriz, Vale de Cambra.
"A minha filha dá nomes a todas as bonecas, mas a ‘Beatriz’ era a sua favorita. Vou guardá-la, juntamente com as outras no quarto", acrescentou Dulce, que passou os últimos dias no unidade de Pediatria à espera de notícias.
"Ela nunca teve reacção. Desde o primeiro momento que nos disseram que o estado dela era mesmo muito grave." Também a avó da menina, de 80 anos, tem sofrido em casa. A idosa viu a neta ser atropelada e ficou em estado de choque. "Ela diz que sempre que fecha os olhos ainda vê a sua ‘princesa’ no ar e a cair desamparada no chão. Diz que o estrondo não lhe sai da cabeça", contou Paula Gomes, tia da menina, que ontem foi confortar a irmã ao hospital.
O corpo da pequena Myriam sairá hoje da Pediatria. A menina será sepultada em Macieira de Cambra, freguesia onde vivia. À hora de fecho desta edição, não estava ainda marcada hora para o funeral.
C.da Manha
Menina morre no hospital
Durante três dias, a pequena Myriam, de três anos, lutou pela vida. Sempre acompanhada pelos pais, Dulce e Carlos Gomes, a menina resistiu a duas complicadas cirurgias no Hospital de São João, no Porto. No entanto, ontem ao final da manhã, uma terrível notícia deitou por terra a esperança da família. Os exames feitos à menina, durante a noite, detectaram que não havia qualquer actividade cerebral e as máquinas foram desligadas.
Dulce e Carlos, pais da pequena Myriam, à porta do hospital
Abraçada à boneca ‘Beatriz’, Dulce já não consegue chorar, e a sua voz fica sempre embargada de cada vez que tenta falar sobre a filha. "Ela estava a sofrer e agora sei que está bem. É isso o mais importante para mim. É uma dor muito grande, não vou negar, mas ela vai estar sempre comigo no meu coração", disse ao CM, enquanto beijava e afagava a boneca, que levou para o hospital no sábado, dia em que a menina foi atropelada por um carro à porta de um minimercado em Algeriz, Vale de Cambra.
"A minha filha dá nomes a todas as bonecas, mas a ‘Beatriz’ era a sua favorita. Vou guardá-la, juntamente com as outras no quarto", acrescentou Dulce, que passou os últimos dias no unidade de Pediatria à espera de notícias.
"Ela nunca teve reacção. Desde o primeiro momento que nos disseram que o estado dela era mesmo muito grave." Também a avó da menina, de 80 anos, tem sofrido em casa. A idosa viu a neta ser atropelada e ficou em estado de choque. "Ela diz que sempre que fecha os olhos ainda vê a sua ‘princesa’ no ar e a cair desamparada no chão. Diz que o estrondo não lhe sai da cabeça", contou Paula Gomes, tia da menina, que ontem foi confortar a irmã ao hospital.
O corpo da pequena Myriam sairá hoje da Pediatria. A menina será sepultada em Macieira de Cambra, freguesia onde vivia. À hora de fecho desta edição, não estava ainda marcada hora para o funeral.
C.da Manha