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Famílias preocupadas com a factura da energia
A Confederação Nacional das Associações de Família (CNAF) manifestou hoje «enorme preocupação» com a política de energia, considerando que a cobrança da factura energética «não pode continuar a servir a tesouraria de outros serviços».
A posição da CNAF surge na sequência da demissão do secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes, e tendo em conta «os efeitos da crise económica, financeira e social que assola o país e as suas famílias».
Ressalvando que compreende «a urgência e inevitabilidade» da adopção de medidas no sector da energia e «a sustentabilidade das finanças públicas», a confederação afirma, em comunicado, que os portugueses «não compreendem nem estão receptivos a medidas restritivas, em particular quanto ao agravamento da factura energética».
«A cobrança da factura energética não pode continuar a servir em grande medida a tesouraria de outros serviços completamente distintos – os chamados custos de contexto – sem que os consumidores saibam o que estão pagar, nem qual o motivo ou montante», sublinha.
Para a confederação, as privatizações no sector da energia «não devem ser apenas um negócio com o intuito de ajudar à recuperação das contas públicas».
A CNAF defende que, atendendo à «situação actual de permanente instabilidade», o Governo deve esclarecer com «clareza, simplicidade e rigor» o objectivo de «cada sacrifício».
Considera ainda que o Estado «tem contribuído para uma desagregação social de resultados incontroláveis, de mais difícil solução que os da crise económica e financeira», e reclama, do Governo, o reforço dos apoios concedidos às famílias, em particular às mais carenciadas, que têm vindo a aumentar.
Lusa/SOL
A Confederação Nacional das Associações de Família (CNAF) manifestou hoje «enorme preocupação» com a política de energia, considerando que a cobrança da factura energética «não pode continuar a servir a tesouraria de outros serviços».
A posição da CNAF surge na sequência da demissão do secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes, e tendo em conta «os efeitos da crise económica, financeira e social que assola o país e as suas famílias».
Ressalvando que compreende «a urgência e inevitabilidade» da adopção de medidas no sector da energia e «a sustentabilidade das finanças públicas», a confederação afirma, em comunicado, que os portugueses «não compreendem nem estão receptivos a medidas restritivas, em particular quanto ao agravamento da factura energética».
«A cobrança da factura energética não pode continuar a servir em grande medida a tesouraria de outros serviços completamente distintos – os chamados custos de contexto – sem que os consumidores saibam o que estão pagar, nem qual o motivo ou montante», sublinha.
Para a confederação, as privatizações no sector da energia «não devem ser apenas um negócio com o intuito de ajudar à recuperação das contas públicas».
A CNAF defende que, atendendo à «situação actual de permanente instabilidade», o Governo deve esclarecer com «clareza, simplicidade e rigor» o objectivo de «cada sacrifício».
Considera ainda que o Estado «tem contribuído para uma desagregação social de resultados incontroláveis, de mais difícil solução que os da crise económica e financeira», e reclama, do Governo, o reforço dos apoios concedidos às famílias, em particular às mais carenciadas, que têm vindo a aumentar.
Lusa/SOL