M
MMAD
Visitante
O folar está cheio de significado religioso. Etimologicamente o termo folar virá do latim florais, ou do germânico flado (bolo de mel), ou ainda do francês poularde.
Segundo o Grande Dicionário de Língua Portuguesa de José Pedro Machado, o folar é um “bolo de massa com ovos cozidos inteiros em cima, que se usa pela Páscoa”. Contudo, o significado que encerra vai muito além desta descrição.“A tradição do folar assenta num ritual de dádiva, solidariedade e convívio, profundamente enraizado na sociedade portuguesa”, diz-nos Maria de Lurdes Modesto em Festas e Comeres do Povo Português.
Significa o presente que os padrinhos dão aos afilhados pela Páscoa e também os paroquianos ao Pároco da sua freguesia.
Por um lado o folar recorda o pão que Jesus repartiu com os discípulos na última ceia. Por outro e porque coroado por um ovo, encarna o símbolo do renascimento de Cristo, da sua Ressurreição.
O folar é pois, por excelência, o pão tradicional da quadra, uma feliz conjugação de sal, água, ovos e farinha de trigo, rematada com o ovo cozido exibido ao centro. Variando em forma e conteúdo consoante as regiões (pode ser doce, como nas Beiras, ou albergar enchidos como em Trás-os-Montes) em certas zonas é preferido em favor do pão-de-ló.
Por terras alentejanas, os folares dados aos rapazes têm a forma de lagartos, pintos e borregos, enquanto os oferecidos às raparigas representam pintainhas, pombas e borreguinhas e podem ser guarnecidos com fitas coloridas.
Há também os folares em forma de coração ou, por vezes, de dois corações unidos, que se destinam a oferendas entre namorados. Aparecem, amiúde, figuras de galinha moldadas na massa dos folares, referenciando a reprodução.
Em certas regiões do País, particularmente no Nordeste transmontano, domina o folar gordo recheado com carne de porco, frango, vitela, presunto e salpicão. Na região do Minho e do Porto, o bolo tradicional da Páscoa não se chama folar. Não é mais do que o pão-de-ló, composto essencialmente por gemas e açúcar.
Segundo o Grande Dicionário de Língua Portuguesa de José Pedro Machado, o folar é um “bolo de massa com ovos cozidos inteiros em cima, que se usa pela Páscoa”. Contudo, o significado que encerra vai muito além desta descrição.“A tradição do folar assenta num ritual de dádiva, solidariedade e convívio, profundamente enraizado na sociedade portuguesa”, diz-nos Maria de Lurdes Modesto em Festas e Comeres do Povo Português.
Significa o presente que os padrinhos dão aos afilhados pela Páscoa e também os paroquianos ao Pároco da sua freguesia.
Por um lado o folar recorda o pão que Jesus repartiu com os discípulos na última ceia. Por outro e porque coroado por um ovo, encarna o símbolo do renascimento de Cristo, da sua Ressurreição.
O folar é pois, por excelência, o pão tradicional da quadra, uma feliz conjugação de sal, água, ovos e farinha de trigo, rematada com o ovo cozido exibido ao centro. Variando em forma e conteúdo consoante as regiões (pode ser doce, como nas Beiras, ou albergar enchidos como em Trás-os-Montes) em certas zonas é preferido em favor do pão-de-ló.
Por terras alentejanas, os folares dados aos rapazes têm a forma de lagartos, pintos e borregos, enquanto os oferecidos às raparigas representam pintainhas, pombas e borreguinhas e podem ser guarnecidos com fitas coloridas.
Há também os folares em forma de coração ou, por vezes, de dois corações unidos, que se destinam a oferendas entre namorados. Aparecem, amiúde, figuras de galinha moldadas na massa dos folares, referenciando a reprodução.
Em certas regiões do País, particularmente no Nordeste transmontano, domina o folar gordo recheado com carne de porco, frango, vitela, presunto e salpicão. Na região do Minho e do Porto, o bolo tradicional da Páscoa não se chama folar. Não é mais do que o pão-de-ló, composto essencialmente por gemas e açúcar.