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Soldado americano que matou 16 civis retirado do Afeganistão

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Soldado americano que matou 16 civis retirado do Afeganistão

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O soldado norte-americano acusado de no último domingo ter matado 16 civis afegãos foi retirado daquele país asiático e levado para local incerto.

Um acto que teve como som de fundo as vozes que se multiplicam no Afeganistão exigindo que enfrente a Justiça naquele território.

As autoridades afegãs não comentaram a atitude do exército dos Estados Unidos, mas em Washington garante-se que a retirada do militar não exclui a possibilidade de este vir a ser julgado no Afeganistão.

Leon Panetta, responsável pela pasta da Defesa, admite até que o soldado possa vir a ser condenado à morte.

Homens, mulheres e crianças que estavam em três habitações foram mortos à queima-roupa.

Alguns dos corpos foram depois queimados pelo suspeito do ataque, que foi mantido na base de Kandahar até à noite de ontem.

John Kirby, porta-voz do Pentágono, explicou que a retirada do soldado do Afeganistão «teve por base uma recomendação legal».

«Não temos instalações de detenção apropriadas no Afeganistão» para um militar «neste tipo de situação», concretizou.

Por enquanto, ficará «num estabelecimento prisional pré-julgamento» noutro país, disse sob anonimato um responsável militar norte-americano citado pela Associated Press que assegurou que o Governo afegão foi informado.

Alguns deputados afegãos têm exigido que o Presidente Hamid Karzai suspenda todas as conversações até que o soldado seja levado a tribunal.

John Kirby, por seu turno, disse ontem que a retirada do militar não significa que o julgamento seja fora do Afeganistão – apesar de outra fonte dizer que os procedimentos legais seriam conduzidos no estrangeiro.

São muitas as vozes que temem que se os Estados Unidos lidarem com este caso de modo errado, a violência poderá alastrar no Afeganistão e as já tensas relações entre os dois países poderão sair bastante danificadas.

Recorde-se que permanece viva a memória da queima de vários exemplares do Corão numa pilha de lixo numa base militar norte-americana.

O fogo incendiou protestos e houve ataques em retaliação. Morreram mais de 30 pessoas, entre as quais seis soldados dos Estados Unidos.


AP/SOL
 
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