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Emails revelam: enquanto Exército matava civis, Assad e mulher faziam compras online

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Enquanto Exército matava civis, Assad e mulher faziam compras online

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No primeiro aniversário da revolta síria, os activistas tornaram públicos mais de três mil emails trocados entre Bashar al-Assad e Asma, sua mulher.

Nos documentos pirateados pelos activistas – a que o The Guardian teve acesso exclusivo - constam mensagens de conselhos vindos do Irão sobre como como esmagar a revolta, mas também dados mais fúteis, como por exemplo provas de que enquanto os confrontos ardiam nas ruas, Asma Assad encomendava candelabros de Paris.

As mensagens electrónicas terão sido interceptadas por hackers da oposição entre os meses de Junho (2011) e Fevereiro (2012) e a sua autenticidade terá sido comprovada pelo jornal britânico, que afirma ter feito «extensos esforços» para confirmar a sua credibilidade.

Dos emails constam incentivos de Teerão para que «o anel de segurança» à volta da cidade fosse apertado, isto em Novembro, mas também conselhos sobre como lidar com os jornalistas ocidentais que foram bombardeados e retidos em Homs.

Enquanto o mundo assistia horrorizado ao endurecer do conflito e da pesada mão do exército sobre Homs, na segurança da sua casa o presidente e a sua mulher, alheados das mortes e da destruição, faziam compras.

Os documentos agora revelados mostram que ambos gastavam largas quantias em compras online e, se Asma preferia as peças de designer para decorar e vestir, Bashar não deixava de se distrair, comprando música e filmes através do iTunes.

Cortes no abastecimento alimentar, de electricidade e de água aos redutos rebeldes e outras provações foram impostas pelo Governo aos sírios e, enquanto isso, Asma – uma síria nascida e criada em Londres, de onde saiu apenas em 2000 para casar com Bahsar – gastava mais de 12 mil euros a encomendar velas, candelabros e mesas vindas de Paris.

Sobrava-lhe, ainda, tempo para instruir a sua assistente sobre como encomendar um fondue no site da Amazon.

Fuga de informação partiu de 'dentro'

Os activistas contaram ao The Guardian que não foi preciso serem crânios da computação para conseguirem aceder em tempo real aos endereços de correio electrónico, já que o username e a password foram entregues por um 'bufo' que pertence ao círculo próximo do casal presidencial.

Certo é que, por várias vezes, o acesso aos emails ajudou os protestantes a decidirem as acções, pois eram informados com antecedência sobre os planos do regime contra eles.

Essa vantagem acaba a 7 de Fevereiro, quando surge um email ameaçador na caixa de correio de Assad, que, entretanto, é revelada pelo Anonymous e, a partir dai, nenhuma das contas volta a ser utilizada.

Foi nesta altura, que o grupo de hackers profissionais 'entrou' nas contas de vários dirigentes do Governo.


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