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Factura da electricidade vai aumentar entre 1,5% e 2%
A primeira indicação que Pedro Passos Coelho deu ao novo secretário de Estado da Energia foi clara: a revisão das ‘rendas’ contratualizadas com as empresas energéticas tem de ser feita de modo a que o aumento dos preços da electricidade para os consumidores, no próximo ano, não ultrapasse os 2%, apurou o SOL junto de fonte do Governo.
O tecto imposto pelo primeiro-ministro é quase uma missão impossível.
Na apresentação que tinha preparada para fazer no ISEG – que foi travada, na véspera, pelo ministro da Economia Santos Pereira e acabou por levar à sua demissão – o ex-secretário de Estado, Henrique Gomes, deixava um sério aviso: com os contratos actuais, se nada fosse feito para os rever em forte baixa, «o crescimento global dos preços de electricidade não será inferior a 11%».
Assim, o seu sucessor – Artur Trindade, saído do regulador e participante activo nas negociações que decorrem das exigências da troika – tem em mãos uma dupla e árdua missão: convencer as empresas, sobretudo a EDP, a aceitarem uma subsidiação muito menor dos contratos assinados.
E, com isso, mostrar que o Governo não vai ceder ao poder das empresas.
SOL
A primeira indicação que Pedro Passos Coelho deu ao novo secretário de Estado da Energia foi clara: a revisão das ‘rendas’ contratualizadas com as empresas energéticas tem de ser feita de modo a que o aumento dos preços da electricidade para os consumidores, no próximo ano, não ultrapasse os 2%, apurou o SOL junto de fonte do Governo.
O tecto imposto pelo primeiro-ministro é quase uma missão impossível.
Na apresentação que tinha preparada para fazer no ISEG – que foi travada, na véspera, pelo ministro da Economia Santos Pereira e acabou por levar à sua demissão – o ex-secretário de Estado, Henrique Gomes, deixava um sério aviso: com os contratos actuais, se nada fosse feito para os rever em forte baixa, «o crescimento global dos preços de electricidade não será inferior a 11%».
Assim, o seu sucessor – Artur Trindade, saído do regulador e participante activo nas negociações que decorrem das exigências da troika – tem em mãos uma dupla e árdua missão: convencer as empresas, sobretudo a EDP, a aceitarem uma subsidiação muito menor dos contratos assinados.
E, com isso, mostrar que o Governo não vai ceder ao poder das empresas.
SOL