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Esquadras da PSP e GNR Sem Condições para Trabalhar!

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GF Platina
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Fev 10, 2010
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A Inspecção-Geral da Administração Interna visitou em 2009, três esquadradas da PSP e 15 postos da GNR sem as condições mínimas de funcionalidade e de dignidade para o exercício da actividade policial. Segundo o relatório de actividades de 2009 da Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI), as 18 unidades policiais inspeccionadas sem aviso prévio não tinham reunidas as condições mínimas de funcionalidade e de dignidade para o exercício da actividade policial, face ao estado de degradação e de inadequação que apresentam. Ao longo do ano 2009, os inspectores da IGAI visitaram, a nível nacional e sem aviso prévio, 75 postos da GNR e 81 esquadras da PSP, e integrados nestas unidades, 56 zonas de detenção, das quais 27 era da PSP e 29 da GNR. O documento indica também que 18 locais de detenção (11 da GNR e 7 da PSP) foram considerados sem condições de utilização dada a gravidade das irregularidades observadas. A IGAI salienta igualmente que o atendimento ao público é feito sem as devidas condições de privacidade face aos restantes utentes em 34 postos da GNR e 11 esquadras da PSP. Segundo o organismo liderado pelo desembargador Mário Varges Gomes, a IGAI encontrou em 50 unidades policiais (39 da GNR e 11 da PSP) a inexistência de condições físicas que permitam aos deficientes aceder aos locais de atendimento.

Fonte: Jornal de Notícias.

A Esquadra da Boavista, em Lisboa, não consegue formalizar queixas à um mês, desde que acabaram os tinteiros das impressoras.

Depois de ter sido assaltada no último fim-de-semana no Cais do Sodré, a vítima do assalto, telefonou para a 5ª Esquadra da PSP de Lisboa, na Boavista, para saber que documentos deveria levar consigo no momento de apresentar queixa. Mas foi aconselhada a dirigir-se à esquadra vizinha do Bairro Alto. A justificação do agente que atendeu a chamada é que ali as impressoras não trabalham à mais de um mês e a queixa não poderia ser formalizada. "Disseram-me que devido à falta de tinteiros o melhor seria ir à esquadra do Bairro Alto", relata a queixosa. Ao jornal i, um agente da esquadra da Boavista confirma que os queixosos estão a ser encami-
nhados para outras esquadras de Lisboa – nomeadamente a do Bairro Alto, por ser a mais próxima – à cerca de um mês, desde que se acabaram os tinteiros das impressoras: "É uma situação que tem gerado constrangi-
mentos, porque as pessoas nem sempre compreendem e pensam que é má vontade da nossa parte", acrescenta o agente, que prefere manter o anonimato. Fonte da polícia garante que a situação não é única no comando metropolitano de Lisboa, com várias esquadras impedidas de registar queixas devido à falta de tinteiros. No Porto, a inexistência de consumíveis também tem efeitos e já obrigou agentes da PSP a dar boleia a queixosos até às esquadras onde ainda há tinteiros. Segundo o "Correio da Manhã", na Areosa e em Leça de Palmeira à mais de duas semanas que não é possível formalizar uma queixa. O Comando Metro-
politano do Porto diz estar à espera de verbas para a reposição dos tinteiros, sublinhado que se tratam de situações "pontuais". Já a Direcção Nacional da PSP, contactada pelo i, garante que estes casos "nada têm que ver com falta de dinheiro". O problema estará relacionado com os prazos dos contratos de aquisição pública. O Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, anunciou estar para breve a conclusão de um concurso público internacional para a aquisição de viaturas para as polícias, cujo processo foi iniciado já em Janeiro. "A PSP só pode dar início a qualquer tipo de aquisição depois de administrativamente, todas as fases dos concursos estarem terminadas", justifica a direcção nacional. A crise na polícia não se resume às impressoras. Há esquadras, como a 83ª, em Carnaxide, sem gás à um mês. E existem outras, garante fonte da PSP, "em que oficiais já tiveram de pagar do seu bolso a mudança de óleo das viaturas policiais". Além disso, segundo o Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, Paulo Rodrigues, existem "centenas de viaturas imobilizadas por causa de pequenas reparações, sobretudo em Lisboa, no Porto e em Setúbal". O próprio Director-Nacional da PSP, Valente Gomes, admitiu que a falta de meios na polícia pode ser um factor de descontentamento para os agentes. O superintendente garantiu que estão a ser estudados mecanismos que permitam atalhar a resolução de situações mais prementes, sem pôr em causa os procedimentos da lei da contratação pública.

Fonte: i informação.
 
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