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Fenprof terminou negociações com Governo sem acordo

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Fenprof terminou negociações com Governo sem acordo

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A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) deu hoje por terminadas, sem acordo, as negociações como Ministério da Educação sobre o novo regime de autonomia e gestão das escolas públicas.

O secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida, está neste momento reunido com a Federação Nacional da Educação (FNE).

«Na verdade não há acordo da Fenprof sobre esta matéria», disse Mário Nogueira à saída da reunião no Ministério, afirmando que «nunca houve», da parte do Governo, abertura para uma discussão sobre que tipo de organização é que as escolas devem ter, com regras que respeitem «os níveis de democraticidade» para a eleição dos seus órgãos, «seja do director, seja do conselho pedagógico».

O secretário-geral da Fenprof considerou que apenas estiveram em cima da mesa «alguns retoques e ajustamentos» ao actual modelo, defendendo que não faria sentido continuar a discutir questões semânticas.

O dirigente sindical considerou que «nada de significativo» foi alterado neste processo.

«Propusémos e não foi aceite que as escolas pudessem escolher entre ter um director ou uma direcção colegial, vão ter de ter um director», exemplificou.

No mesmo sentido, indicou que os estabelecimentos deverão escolher por eleição quem vai ser o presidente do conselho pedagógico. «Vai ter de ser necessariamente o director».

De acordo com Mário Nogueira, os departamentos curriculares também não poderão escolher livremente o seu coordenador, que terá de ser eleito entre três nomes indicados pelo director.

Mário Nogueira considerou também que não faz sentido retirar os pais do conselho pedagógico sem alterar as competências deste órgão, deixando ao critério do director da escola se os convida ou não para este espaço: «Isto não é carne nem peixe, isto não é nada».


Lusa/SOL
 
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