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Cidade italiana proíbe habitantes de morrer
O presidente da Câmara da pequena cidade de Falciano Del Massico, no sul de Itália, assinou no passado dia 2 de Março um decreto onde «é proibido que os residentes abandonem as fronteiras da vida terrestre e passem para uma vida no além».
O documento parece tratar-se de uma brincadeira de mau gosto mas é, na verdade, uma sátira ao velho problema de falta de espaço no cemitério local.
Em causa está uma disputa entre esta cidade localizada a cerca de 50km de Nápoles e a cidade vizinha de Carinola, que tem sido a detentora do cemitério desde que as fronteiras foram reajustadas em 1964.
Antes, as duas cidades eram uma só.
Como as duas comunidades não chegam a acordo sobre a expansão do cemitério em causa, Giulio Cesare Fava decidiu avançar com um projecto de construção de um novo cemitério, capaz de servir os 4 mil habitantes residentes em Falciano del Massico.
Mas enquanto não lhe concedem a permissão necessária para arrancar com a obra, o autarca ordenou à comunidade que permaneça viva até lá. O objectivo foi apenas um: chamar a atenção através do humor e ironia e, com isso, apressar a tomada de decisões.
Até à data, apenas duas pessoas caíram em incumprimento da lei. Segundo o jornal La Stampa, desde o dia 5 de Março registaram-se duas mortes na cidade de Falciano del Massico.
SOL