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RoterTeufel
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Matosinhos: Escola alerta comissão de protecção
Espancava filhas e mãe assistia
Sempre que uma das filhas trazia recados da professora ou tirava más notas nos testes, o pai agredia-as violentamente com um cinto ou um chicote.
Eram espancadas, enquanto a mãe das menores, hoje com nove e 17 anos, se sentava no sofá a observar os bárbaros actos. O homem, de 45 anos, e a mulher, de 40, estão acusados de maus-tratos e omissão de auxílio. Começam a ser julgados em Abril no tribunal de Matosinhos.
O alerta foi denunciado à Comissão e Protecção de Crianças e Jovens por uma escola da freguesia de Matosinhos, na qual ‘Rita’, de oito anos, estudava. A professora confrontou o pai da menina, que confessou que a agredia porque era "endiabrada". A guarda das menores foi entregue aos avós e as meninas ficaram a viver numa casa junto à dos progenitores. O pai, ex--metalúrgico, e a mãe, empregada de limpeza, não podem contactar com as filhas sem a presença dos avós.
De acordo com a acusação, que o CM consultou, ‘Maria’, a filha mais velha, foi agredida durante 11 anos. Até ao 11º ano de escolaridade, sempre que tinha más notas, o pai chamava-a, dobrava o cinto e agredia-a com a fivela. Outras vezes ia buscar o chicote de aço e desferia-lhe golpes em todo o corpo. ‘Rita’ e ‘Maria’ nunca foram agredidas em simultâneo, mas ouviam os gritos de desespero uma da outra.
‘Rita’ foi agredida pela última vez no dia 1 de Junho de 2011, dia da criança. No final, a mãe levantou-se do sofá e disse-lhe: "É bem feito".
PROFESSORA DIZ QUE MULHER ERA SUBMISSA
No processo, também foi ouvida uma professora. Disse que o pai não parecia ser agressivo, mas não era afectuoso. A docente explicou que o pai é um pouco ditador e a mãe submissa. Num dos casos, ‘Maria’, a filha mais velha, foi agredida com o chicote e não se conseguia sentar na escola. Relatou o facto ao pai, que a ameaçou. O casal está com termo de identidade e residência e tem que se apresentar semanalmente na esquadra da PSP.
C.D.Manha
Espancava filhas e mãe assistia
Sempre que uma das filhas trazia recados da professora ou tirava más notas nos testes, o pai agredia-as violentamente com um cinto ou um chicote.
Eram espancadas, enquanto a mãe das menores, hoje com nove e 17 anos, se sentava no sofá a observar os bárbaros actos. O homem, de 45 anos, e a mulher, de 40, estão acusados de maus-tratos e omissão de auxílio. Começam a ser julgados em Abril no tribunal de Matosinhos.
O alerta foi denunciado à Comissão e Protecção de Crianças e Jovens por uma escola da freguesia de Matosinhos, na qual ‘Rita’, de oito anos, estudava. A professora confrontou o pai da menina, que confessou que a agredia porque era "endiabrada". A guarda das menores foi entregue aos avós e as meninas ficaram a viver numa casa junto à dos progenitores. O pai, ex--metalúrgico, e a mãe, empregada de limpeza, não podem contactar com as filhas sem a presença dos avós.
De acordo com a acusação, que o CM consultou, ‘Maria’, a filha mais velha, foi agredida durante 11 anos. Até ao 11º ano de escolaridade, sempre que tinha más notas, o pai chamava-a, dobrava o cinto e agredia-a com a fivela. Outras vezes ia buscar o chicote de aço e desferia-lhe golpes em todo o corpo. ‘Rita’ e ‘Maria’ nunca foram agredidas em simultâneo, mas ouviam os gritos de desespero uma da outra.
‘Rita’ foi agredida pela última vez no dia 1 de Junho de 2011, dia da criança. No final, a mãe levantou-se do sofá e disse-lhe: "É bem feito".
PROFESSORA DIZ QUE MULHER ERA SUBMISSA
No processo, também foi ouvida uma professora. Disse que o pai não parecia ser agressivo, mas não era afectuoso. A docente explicou que o pai é um pouco ditador e a mãe submissa. Num dos casos, ‘Maria’, a filha mais velha, foi agredida com o chicote e não se conseguia sentar na escola. Relatou o facto ao pai, que a ameaçou. O casal está com termo de identidade e residência e tem que se apresentar semanalmente na esquadra da PSP.
C.D.Manha