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Juntas de Freguesia contra encerramento de esquadras em Lisboa

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Juntas de Freguesia contra encerramento de esquadras em Lisboa


Presidentes de juntas de freguesia de Lisboa mostraram-se hoje indignados com a intenção do Governo de encerrar esquadras na capital, alertando que a medida vai interromper programas de apoio às populações, nomeadamente idosos e crianças.

O ministério da Administração Interna (MAI) está a estudar o encerramento de esquadras de atendimento da PSP, em Lisboa e no Porto, que apresentam uma produtividade «muito baixa», recebendo menos de uma queixa por dia, afirmou à Lusa o secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna.

A medida, segundo o Governo, é colocar mais agentes no policiamento de proximidade.

De acordo com a imprensa de hoje, o MAI está a estudar o encerramento de várias esquadras em Lisboa.

Em Carnide, a decisão implica o fecho de dois dos três espaços da PSP na freguesia de Carnide (Horta Nova e Padre Cruz), uma situação que está a indignar o presidente da junta, que considera «inaceitável discutir o encerramento de uma esquadra, quanto mais de duas».

Paulo Quaresma (CDU) rejeita o argumento da falta de produtividade das esquadras: «Os baixos níveis de criminalidade nestes bairros têm alguma razão de ser.

É preciso incitarmos para que haja mais assaltos e um clima de insegurança para mantermos as esquadras?».

O autarca comunista já enviou uma carta ao ministério de Miguel Macedo e ao presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (PS), solicitando esclarecimentos sobre a intenção do Governo, que merece a «total oposição» da junta e da população.

Em São Jorge de Arroios, onde deverá ser encerrada uma das esquadras, segundo a imprensa de hoje, o «índice de criminalidade não é elevado graças à cooperação das forças de segurança», sustentou o presidente da junta de freguesia, João Taveira (PSD).

O autarca lamenta que a sua autarquia não tenha sido ouvida quanto ao eventual encerramento da esquadra de Arroios, quando as juntas «são as primeiras a ser consideradas quando é preciso apertar o cinto por causa da crise».

Se a freguesia perder a sua única esquadra, serão «descontinuados uma série de programas de apoio à população idosa, às crianças e aos toxicodependentes».

Afirmando-se «completamente contra» o fim das instalações de Arroios, João Taveira contrapõe que o espaço, actualmente «em péssimas condições», deveria ser recuperado para que a polícia possa ter condições para «prestar assistência às populações».

O apoio aos idosos de Campolide é uma das principais preocupações do presidente da junta de freguesia, André Couto (PS), que considera preocupante que nem a autarquia nem a esquadra local tenham «qualquer tipo de informação» sobre a intenção do MAI.

A notícia, adiantou à Lusa, gerou «grande alarmismo entre a população», nomeadamente entre os idosos, para quem existe um programa de protecção no dia em que vão recolher as reformas.

O encerramento, acrescentou André Couto, é uma notícia «muito preocupante em relação ao regime de policiamento de proximidade».


Lusa/SOL
 
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