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Suspeito de ataque em Toulouse barricado
A polícia francesa trocou esta manhã tiros com o suspeito da morte de quatro pessoas à porta de uma escola judaica na cidade de Toulouse. As autoridades já estão em negociações com o indivíduo que assume ligações à Al-Qaeda. Além das mortes de segunda-feira, o indivíduo é suspeito de ter morto três militares franceses na semana passada.
De acordo com Claude Gueant, ministro do Interior, dois polícias ficaram feridos nos confrontos de hoje, aquando da chegada a uma casa na cidade de Toulouse onde se encontrava o suspeito. Este começou a disparar a partir da porta da habitação, perto do local do primeiro atentado.
O irmão do suspeito foi entretanto detido. A polícia levou a mãe do indivíduo para o local para que os ajudasse nas negociações, mas esta recusou alegando ter «pouca influência sobre ele». Trata-se de um homem de 24 anos, de nacionalidade francesa que «diz pertencer à Al-Qaeda» e que já esteve no Afeganistão e no Paquistão.
Ainda assim, as dúvidas são muitas e a polícia quer capturá-lo vivo para saber em que circunstâncias agiu: desde logo se o fez sozinho ou integrado num grupo.
«Quer vingar as crianças Palestinianas» mortas no conflito com Israel e está descontente com as operações militares gaulesas no estrangeiro, acrescentou o governante.
As autoridades encetaram uma verdadeira caça ao homem depois de sete pessoas terem morrido em três ataques separados nos últimos dias; o alerta de terrorismo ascendeu ao nível mais elevado de sempre naquela região.
Na semana passada, um militar foi morto em Toulouse, dois outros foram mortos (e um terceiro gravemente ferido) na cidade vizinha de Montauban. Esta segunda-feira, três crianças e um rabi foram assassinados em frente a um colégio judaico de Toulouse.
O suspeito conduzia uma moto e usou a mesma arma (uma Colt 45) em todos os ataques. No atentado do início desta semana foi usada uma segunda arma.
Já hoje, começaram em Israel as cerimónias fúnebres das quatro vítimas judias. O rabi e as três crianças serão sepultados em Jerusalém.
AP/SOL