• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

PS alerta para risco de 'espiral recessiva' sem criação de emprego

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,985
Gostos Recebidos
346
ng1209873_435x190.jpg


PS alerta para risco de 'espiral recessiva' sem criação de emprego


O PS alertou ontem para o risco de Portugal entrar em «espiral recessiva», ao centrar a consolidação orçamental no corte da despesa sem estimular a economia com a criação de emprego.

A posição foi manifestada à agência Lusa por Eurico Dias, membro do Secretariado Nacional do PS, em reacção aos dados do boletim de execução orçamental hoje divulgados pela Direcção-geral do Orçamento.

Segundo o boletim, a receita fiscal até Fevereiro caiu 5,3 por cento face ao mesmo período de 2011, uma evolução menos negativa do que em Janeiro, mas, mesmo assim, bastante pior do que o previsto pelo Governo para o total deste ano.

A despesa cresceu 3,5 por cento face ao mesmo período do ano anterior, enquanto a receita diminuiu 4,3 por cento, essencialmente devido à quebra nas receitas fiscais.

Eurico Dias sustentou que Portugal tem-se centrado num «conjunto de medidas de corte da despesa» e não tem tido «a dinâmica necessária para crescer no futuro e criar emprego», pelo que arrisca-se a «entrar num processo que pode levar a que a consolidação orçamental não se verifique».

Segundo o dirigente socialista, «algumas medidas de redução da despesa não estarão a produzir resultados», sendo que «a espiral recessiva dá-se quando todas as medidas de controlo da despesa tem como resultado uma redução da receita», que «dificulta a execução orçamental e obriga a novas medidas de correcção do lado da despesa ou ao aumento de impostos».

O PS defende, por isso, «políticas económicas orientadas para o emprego, para tornar menos agressivo o processo de austeridade».

Lusa/SOL
 
Topo