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Lojas do Cidadão podem ser patrocinadas por privados

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Lojas do Cidadão podem ser patrocinadas por privados


O Governo estuda a hipótese de as lojas do cidadão usarem o nome da empresa privada que as patrocinaria, como já aconteceu no metropolitano de Lisboa, admitiu hoje o secretário de Estado com esta tutela, Feliciano Barreiras Duarte.

Segundo o secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, que hoje participou numa conferência da Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação, está a ser discutido pela tutela o «branding das lojas do cidadão».

«Não vemos razão para que não se possa acrescentar ao nome de uma loja do cidadão o de uma marca de um privado, à semelhança do que já acontece noutras situações em Portugal e no mundo», afirmou o governante, na conferência ‘Por uma Administração Pública em Tempo Real - Interoperabilidade e desmaterialização de processos administrativos ao serviço do país’.

Quem «estranha que o nome do estádio mais prestigiado de futebol na cidade de Munique se chame ‘Allianz Arena’ ou que a estação do metro do Chiado, em Lisboa, seja chamada de ‘PT Bluestation’?» - questionou o governante.

Para o secretário de Estado, os privados «podem e devem criar sinergias com a administração pública» e seria uma «mais-valia» o Estado colocar a «concurso não só o nome das lojas, como parte da sua imagem e mobiliário».

Neste cenário, a construção ou a renovação para as lojas de cidadão de segunda geração ficavam a cargo da «entidade privada que ganhar o concurso público respeitante a cada loja».

«É uma solução arrojada, mas cumpre inovar, encontrar soluções para problemas que, sob um primeiro olhar, parecem insolúveis.

Cumpre hoje ao Estado atualizar as lojas do cidadão existentes, porque as de primeira geração têm custos assinaláveis e ineficiências injustificáveis», justificou.

O secretário de Estado explicou estarem a decorrer testes para as novas soluções das lojas de segunda geração, que incluem novos serviços.

A decisão de fundir lojas da empresa com as do cidadão permite uma poupança anual de cerca de 400 mil euros, segundo as contas de Barreiras Duarte, que acrescentou como outro ponto favorável a concentração num só espaço de «serviços complementares».

O Executivo está a renegociar de Norte a Sul do país o valor das rendas das lojas do cidadão e foram «alcançados acordos com reduções de custos assinaláveis».

Estão ainda a ser encerradas e relocalizadas lojas de primeira geração, como a loja dos Restauradores, em Lisboa, onde os custos anuais com o arrendamento ultrapassavam os 600 mil euros e registavam-se «graves defeitos e problemas de funcionamento».

«As poupanças decorrentes do seu encerramento vão permitir abrir duas lojas de segunda geração que a substituirão», informou.

Na lista de projetos do Governo está ainda um ‘think tank’, que visa recolher contributos dos alunos universitários em cursos de tecnologias da informação e comunicação para o que deveria ser uma administração Pública em tempo real.

Como exemplo de serviços próximos das pessoas, o governante referiu o novo quiosque eletrónico que pode ser instalado desde um centro comercial até um estádio de futebol e permite a renovação da carta de condução e pagar o imposto de circulação do seu automóvel.

O governante também refere que os serviços disponibilizados nas lojas e nos quiosques do cidadão também deveriam estar nas nomeadamente nas ‘boxes’ das televisões.

Lusa/SOL
 
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