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Valentim Loureiro quer escrever livro sobre Quinta do Ambrósio
O presidente da Câmara de Gondomar manifestou hoje satisfação pelo arquivamento de mais um processo da Quinta do Ambrósio, admitindo que irá «publicar um livro» sobre o caso que «terá custado mais de um milhão de euros ao Estado».
«Vou publicar um livro a contar toda esta história», disse Valentim Loureiro, durante a reunião pública da Câmara, que decorreu hoje, em Gondomar.
No início da reunião, o autarca deu conta de que o processo da Quinta do Ambrósio tinha «finalmente chegado ao fim», depois do arquivamento pelo Tribunal da Relação das acusações por administração danosa aos ex-administradores da STCP Oliveira Marques e Gonçalves Martins, num processo que acusava Valentim Loureiro de instigação.
Numa primeira fase, o juiz já havia decidido não enviar para julgamento este processo, mas o Ministério Público discordou e apresentou recurso à Relação.
«[Eu] tinha sido aqui absolvido em Gondomar pelo tribunal, como foi público, mas tinha havido um recurso do Ministério Público para a Relação por causa de um crime de gestão danosa atribuída aos administradores da STCP e metiam-me lá como instigador», recordou Valentim Loureiro, em declarações à Lusa.
O autarca esclareceu ainda que «a Relação tomou uma decisão, absolvendo, sintonizada com aquilo que o juiz de instrução criminal Pedro Miguel Vieira havia dito, que não havia ali crime nenhum».
Lembrou também que o processo da Quinta do Ambrósio «começou por uma denúncia em 2005, de um tal Bexiga que se candidatou na altura [às eleições autárquicas] e foi ele que lançou esse assunto, essa polémica, este imbróglio que andou oito anos a gastar dinheiros públicos».
«O processo terá custado seguramente mais de um milhão de euros ao Estado», frisou, considerando a situação de «inqualificável» e defendendo uma «justiça séria, célere e justa».
Valentim Loureiro acredita que depois deste e de outros processos, a sua imagem «nunca é beliscada» e que só os que não o conhecem «ficam tristes porque gostariam de ver condenação».
«Eu fui eleito, por duas vezes, com esse processo a andar. Agora que fui absolvido, se porventura pensasse em continuar na vida autárquica, isso não belisca nada», rematou.
Em Fevereiro de 2012 o tribunal de Gondomar absolveu Valentim Loureiro, que estava acusado por um crime de burla qualificada no âmbito de um processo relacionado com o negócio milionário da Quinta do Ambrósio.
Na NUT (Nomenclatura de Unidade Territorial) do Tâmega, o concelho de Resende registou, percentualmente, o maior crescimento no desemprego, cerca de 11 por cento. Em dois meses, aquele município do Douro Sul perdeu 91 empregos.
Só nos concelhos do Vale do Sousa, os mais industrializados da NUT, o desemprego subiu, em 2011, cerca de 11,38 por cento, tendência que se tem mantido nos primeiros meses de 2012.
Valentim Loureiro quer escrever livro sobre Quinta do Ambrósio
O presidente da Câmara de Gondomar manifestou hoje satisfação pelo arquivamento de mais um processo da Quinta do Ambrósio, admitindo que irá «publicar um livro» sobre o caso que «terá custado mais de um milhão de euros ao Estado».
«Vou publicar um livro a contar toda esta história», disse Valentim Loureiro, durante a reunião pública da Câmara, que decorreu hoje, em Gondomar.
No início da reunião, o autarca deu conta de que o processo da Quinta do Ambrósio tinha «finalmente chegado ao fim», depois do arquivamento pelo Tribunal da Relação das acusações por administração danosa aos ex-administradores da STCP Oliveira Marques e Gonçalves Martins, num processo que acusava Valentim Loureiro de instigação.
Numa primeira fase, o juiz já havia decidido não enviar para julgamento este processo, mas o Ministério Público discordou e apresentou recurso à Relação.
«[Eu] tinha sido aqui absolvido em Gondomar pelo tribunal, como foi público, mas tinha havido um recurso do Ministério Público para a Relação por causa de um crime de gestão danosa atribuída aos administradores da STCP e metiam-me lá como instigador», recordou Valentim Loureiro, em declarações à Lusa.
O autarca esclareceu ainda que «a Relação tomou uma decisão, absolvendo, sintonizada com aquilo que o juiz de instrução criminal Pedro Miguel Vieira havia dito, que não havia ali crime nenhum».
Lembrou também que o processo da Quinta do Ambrósio «começou por uma denúncia em 2005, de um tal Bexiga que se candidatou na altura [às eleições autárquicas] e foi ele que lançou esse assunto, essa polémica, este imbróglio que andou oito anos a gastar dinheiros públicos».
«O processo terá custado seguramente mais de um milhão de euros ao Estado», frisou, considerando a situação de «inqualificável» e defendendo uma «justiça séria, célere e justa».
Valentim Loureiro acredita que depois deste e de outros processos, a sua imagem «nunca é beliscada» e que só os que não o conhecem «ficam tristes porque gostariam de ver condenação».
«Eu fui eleito, por duas vezes, com esse processo a andar. Agora que fui absolvido, se porventura pensasse em continuar na vida autárquica, isso não belisca nada», rematou.
Em Fevereiro de 2012 o tribunal de Gondomar absolveu Valentim Loureiro, que estava acusado por um crime de burla qualificada no âmbito de um processo relacionado com o negócio milionário da Quinta do Ambrósio.
Na NUT (Nomenclatura de Unidade Territorial) do Tâmega, o concelho de Resende registou, percentualmente, o maior crescimento no desemprego, cerca de 11 por cento. Em dois meses, aquele município do Douro Sul perdeu 91 empregos.
Só nos concelhos do Vale do Sousa, os mais industrializados da NUT, o desemprego subiu, em 2011, cerca de 11,38 por cento, tendência que se tem mantido nos primeiros meses de 2012.
