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Sindicato de Jornalistas quer inquérito da IGAI e explicações do MAI

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Sindicato de Jornalistas quer inquérito da IGAI e explicações do MAI


O Sindicato de Jornalistas vai pedir à Inspecção-geral da Administração Interna que faça um inquérito «rigoroso» sobre as agressões da PSP a dois fotojornalistas na quinta-feira e quer explicações públicas do ministro da Administração Interna.

Em comunicado hoje divulgado, o Sindicato de Jornalistas (SJ) considera «absolutamente condenável a actuação da PSP» e «repudia as agressões policiais (…) sobre repórteres de imagem das agências Lusa e France Presse».

O mesmo comunicado sublinha que a direcção do SJ «vai pedir um rigoroso inquérito à Inspecção-geral da Administração Interna (IGAI) e exige explicações públicas do ministro da Administração Interna».

A Polícia de Segurança Pública agrediu na quinta-feira dois fotojornalistas que estavam a acompanhar uma manifestação no âmbito da greve geral convocada pela CGTP.

José Goulão e Patrícia Melo Moreira, repórteres fotográficos ao serviço, respectivamente, das agências noticiosas Lusa e AFP, cobriam a carga policial sobre manifestantes no Chiado, em Lisboa e registavam os incidentes gerados entre manifestantes e elementos das forças da PSP.

José Goulão «foi agredido à bastonada por agentes da PSP» e «já caído no chão, e não obstante gritar aos agressores a sua condição de jornalista, continuou a ser violentado pelos mesmos agentes», lembra o SJ.

«O comportamento da PSP é absolutamente condenável e não pode ser deixado impune, face à brutalidade ilegítima e sem qualquer justificação», refere, exigindo que sejam apuradas «todas as responsabilidades até às últimas consequências – disciplinares e penais – não só pelas agressões, mas também pela violação clamorosa da liberdade de informação».

Por isso, conclui o sindicato, a direcção do SJ vai apresentar uma queixa formal ao Inspector-geral da Administração Interna e exige «explicações públicas por parte do ministro da Administração Interna, na medida em que o comportamento da PSP é intolerável num Estado de Direito Democrático».

SOL
 
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