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Marcelo Boeck sempre concentrado
O guarda-redes do Sporting Marcelo Boeck, juntamente com o seu companheiro Tiago e o antigo guardião leonino Ricardo, estiveram ao início desta noite em Almada para, para além de uma sessão de autógrafos, promoverem a marca de luvas que usam não só em treino, como em competição. E falou se si.
O brasileiro, actual suplente de Rui Patrício, deu-se a conhecer mais como profissional, já que houve um período de perguntas apenas reservadas a um grupos de pessoas das cerca de duas dezenas presentes no evento.
Algumas delas técnicas, relacionadas até com as luvas em questão.
«Já usei luvas com talas, mas agora já não. Sou um daqueles tipos de guarda-redes que saem da baliza o suficiente para terem que socar a bola numa situação de maior aperto e nesses momentos gosto de sentir bem as mãos», explica a uma das perguntas feitas.
«As bolas estão cada vez mais a serem feitas para nós, guarda-redes, não as agarrarmos [risos]! É preciso sempre ir ao encontro de materiais que as tornem mais aderentes e sempre que as luvas estão perto de lá chegar, voltam a mudar as bolas novamente», conta em jeito de brincadeira Marcelo Boeck, acrescentando ainda que não gosta de limpar as luvas durante o encontro pelo simples facto de gostar de estar bem concentrado no jogo.
«A posição de guarda-redes é importantíssima. Temos uma visão de jogo de trás, o que permite sermos nós a decidir a direcção do encontro quando a jogada parte de nós. É preciso estar muito concentrado e sempre a tento a todos os pormenores.»
A Tiago perguntaram qual era a sua referência à baliza, ao que o n.16 dos leões respondeu sem hesitar: «Schmeichel! Era mesmo um monstro na baliza.
» Curiosamente, para Boeck, também o gigante dinamarquês é um dos seus maiores ídolos.
No entanto, acrescentou ainda o nome do seu compatriota Claudio Tafarel e explicou porquê.
«Foi o primeiro brasileiro na sua posição a sair para jogar na Europa.»
A Bola