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Mulher de ditador sírio na 'lista negra' de Bruxelas

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RoterTeufel

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Asma Assad é natural da Grã-Bretanha mas está proibida de entrar no país
Mulher de ditador sírio na 'lista negra' de Bruxelas


A União Europeia (UE) aprovou esta sexta-feira sanções contra 12 pessoas ligadas ao regime sírio de Bashar Assad. Entre os nomes presentes na lista estão quatro familiares do ditador, incluindo a sua mulher, Asma.
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Para o povo sírio, a mulher do ditador simbolizava uma promessa de modernidade e de mudança no país. Contudo, Asma, que era vista como a figura que representava o "lado suave" da ditadura, enfrenta agora as críticas consequentes do seu silêncio perante a repressão contra os opositores do regime liderado pelo marido.

Filha de um importante cardiologista de Londres, Fawaz al-Akhras, e de uma antiga diplomata, Sahar Otri, apesar de ter nascido na Grã-Bretanha, Asma Assad, de 36 anos, está agora proibida de entrar em território da União Europeia, inclusive no seu país natal.

Segundo a imprensa internacional, a mãe, o irmão e a cunhada do ditador são outros dos nomes constantes na 'lista negra' emitida por Bruxelas.

A chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton, afirmou que as novas medidas restritivas impostas pela comunidade europeia representam uma "clara mensagem política", confiando alcançar uma situação na qual o ditador sírio reconheça responsabilidades e renuncie à sua posição, de modo a que possa ocorrer uma transição democrática.

Já o ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Guido Westerwelle, garantiu que as novas medidas irão acrescentar maior pressão ao regime de Assad, a fim de consolidar o isolamento internacional do ditador e dar apoio à oposição e ao povo que pede direitos democráticos.

Bruxelas abordará esta sexta-feira a situação humanitária na Síria e a sua representação diplomática em Damasco, numa altura em que seis estados-membros decidiram suspender o trabalho das embaixadas (Espanha, Alemanha, Holanda, Itália, Grã-Bretanha e França).

"A comunidade internacional está unida na criação de um corredor de segurança para a população síria, que está em estado de grande sofrimento", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Giulio Terzi.

C.D.Manha
 
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