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Microsoft volta à carga na guerra contra botnets
A Microsoft juntou-se às autoridades norte-americanas e conseguiu desactivar servidores ligados a dois dos maiores botnets (rede de computadores zombies controlados por terceiros) em actividade
A acção juntou esforços de funcionários da Microsoft e agentes das autoridades dos EUA que fizeram buscas em dois edifícios onde estavam a funcionar alguns servidores ligados aos botnets ZeuS e SoyEye, dois dos maiores botnets em actividade relacionados com vírus de tipo Trojan.
De acordo com informação avançada pelo portal The Register esta operação resulta de uma queixa apresentada no passado dia 16 de Março pela Microsoft contra 39 entidades, visando desactivar os servidores que alojavam os botnets em causa, numa táctica semelhante à que levou ao fim de outros botnets no passado.
Em comunicado a multinacional refere que o objectivo desta operação não foi desactivar os botnets, mas antes afectar as operações relacionadas com o cibercrime, missão que afirma ter sido alcançada com sucesso.
Na mesma nota a Microsoft explica que «dada a complexidade destes alvos específicos, ao contrário de outras desactivações de botnets, o objectivo aqui não era uma desactivação definitiva.
Em vez disso, o objectivo era uma disrupção estratégica das operações para reduzir a ameaça e causar danos a longo prazo à organização de cibercrime que confia nestes botnets para conseguir lucros ilícitos».
Dados divulgados pela criadora do Windows revelam que os dois botnets terão sido responsáveis pela infecção de mais de 13 milhões de computadores em todo o mundo.
SOL