Matapitosboss
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O prémio das acções da Jerónimo Martins em relação às empresas retalhistas ainda não é grande o suficiente, considera a casa de investimento norte-americana, que atribui um potencial de valorização de 48% aos títulos da retalhista nacional.
As acções da Jerónimo Martins podem valorizar-se perto de 50% nos próximos 12 meses. Essa é a expectativa dos analistas do Goldman Sachs, que consideram que há margem para que o preço dos títulos da empresa portuguesa se afaste do apresentado pelas congéneres europeias.
Depois de em Fevereiro ter subido a avaliação, o Goldman Sachs volta agora a aumentar o “target” para a Jerónimo Martins. É o primeiro preço-alvo acima dos 20 euros.
Neste caso, a unidade de investimento espera ver a empresa a cotar nos 21,80 euros nos próximos doze meses, de acordo com uma nota de “research” a que o Negócios teve acesso. Até aqui, o preço-alvo era de 18,40 euros, quando o Goldman Sachs continuava a indicar que a JM era a preferida no retalho europeu.
A nova avaliação confere um potencial de valorização de 48% aos títulos da Jerónimo Martins, que negoceiam, neste momento, nos 14,73 euros, ao somar 0,41%.
Para o banco, o prémio a que negoceiam os títulos da retalhista nacional ainda não é grande “o suficiente”. “A oportunidade da Jerónimo é única quando compara com as pares retalhistas alimentares europeias que continuam a enfrentar uma queda dos retornos e uma descida do crescimento. Acreditamos que isto ainda não está reflectido num prémio grande o suficiente”, salienta a equipa de analistas liderada por Franklin Walding.
Nesse sentido, o Goldman Sachs reitera a sua recomendação de “comprar” para as acções da empresa comandada por Pedro Soares dos Santos, salientando que é uma compra “convicta”.
Potencial de 4.300 lojas na Polónia face aos 1.873 em 2011
A impulsionar esta subida estão as perspectivas para a actividade da empresa na Polónia. “Prevemos 20 mil milhões de euros em vendas na Polónia até 2025”, escreve a equipa de analistas.
“De modo a alcançar este nível de vendas, encaramos um potencial da Jerónimo Martins na Polónia de 4.300 lojas, quase 50% acima da actual meta de 3.000 até 2015”, considera o Goldman Sachs. No final de 2011, estavam em funcionamento 1.873 lojas da empresa.
Entre os catalizadores positivos para a avaliação da cotada, na opinião do banco, estão a “melhoria continuada nas margens de EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações)”, a melhoria no retorno sobre o capital investido do grupo e ainda a execução da estratégia de abertura de espaços comerciais.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
Fonte: Jornal de Negócios
As acções da Jerónimo Martins podem valorizar-se perto de 50% nos próximos 12 meses. Essa é a expectativa dos analistas do Goldman Sachs, que consideram que há margem para que o preço dos títulos da empresa portuguesa se afaste do apresentado pelas congéneres europeias.
Depois de em Fevereiro ter subido a avaliação, o Goldman Sachs volta agora a aumentar o “target” para a Jerónimo Martins. É o primeiro preço-alvo acima dos 20 euros.
Neste caso, a unidade de investimento espera ver a empresa a cotar nos 21,80 euros nos próximos doze meses, de acordo com uma nota de “research” a que o Negócios teve acesso. Até aqui, o preço-alvo era de 18,40 euros, quando o Goldman Sachs continuava a indicar que a JM era a preferida no retalho europeu.
A nova avaliação confere um potencial de valorização de 48% aos títulos da Jerónimo Martins, que negoceiam, neste momento, nos 14,73 euros, ao somar 0,41%.
Para o banco, o prémio a que negoceiam os títulos da retalhista nacional ainda não é grande “o suficiente”. “A oportunidade da Jerónimo é única quando compara com as pares retalhistas alimentares europeias que continuam a enfrentar uma queda dos retornos e uma descida do crescimento. Acreditamos que isto ainda não está reflectido num prémio grande o suficiente”, salienta a equipa de analistas liderada por Franklin Walding.
Nesse sentido, o Goldman Sachs reitera a sua recomendação de “comprar” para as acções da empresa comandada por Pedro Soares dos Santos, salientando que é uma compra “convicta”.
Potencial de 4.300 lojas na Polónia face aos 1.873 em 2011
A impulsionar esta subida estão as perspectivas para a actividade da empresa na Polónia. “Prevemos 20 mil milhões de euros em vendas na Polónia até 2025”, escreve a equipa de analistas.
“De modo a alcançar este nível de vendas, encaramos um potencial da Jerónimo Martins na Polónia de 4.300 lojas, quase 50% acima da actual meta de 3.000 até 2015”, considera o Goldman Sachs. No final de 2011, estavam em funcionamento 1.873 lojas da empresa.
Entre os catalizadores positivos para a avaliação da cotada, na opinião do banco, estão a “melhoria continuada nas margens de EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações)”, a melhoria no retorno sobre o capital investido do grupo e ainda a execução da estratégia de abertura de espaços comerciais.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
Fonte: Jornal de Negócios