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RoterTeufel
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Julgamento prossegue no Tribunal do Barreiro
Consultor do Freeport fala em "cambada de doidos corruptos"
Um consultor do Freeport revelou esta quinta-feira, no Tribunal do Barreiro, que o grupo inglês ficou com a ideia de que "os portugueses eram uma cambada de doidos corruptos" depois da sociedade de advogados Gandarez e Antunes ter feito uma proposta para aprovar o outlet de Alcochete em troca de dois milhões de euros.
Processo de aprovação do outlet de Alcochete continua a ser polémico
"Achei isto tudo uma vergonha e um escândalo. Senti me envergonhado", afirmou João Cabral, que chegou a ser arguido no processo Freeport e foi ouvido como testemunha na décima audiência.
"Nós ficámos em estado de choque com os dois milhões", repetiu o consultor, explicando que os advogados justificaram a quantia com a necessidade de refazer o projecto e a garantia de uma aprovação.
"Cheirou-me muito mal", sublinhou Cabral, que explicou ainda que o principal interlocutor da proposta foi o advogado José Gandarez, genro de Mário Cristina de Sousa, então ministro da Economia no governo socialista de António Guterres, em 2001.
C.D.Manha
Consultor do Freeport fala em "cambada de doidos corruptos"
Um consultor do Freeport revelou esta quinta-feira, no Tribunal do Barreiro, que o grupo inglês ficou com a ideia de que "os portugueses eram uma cambada de doidos corruptos" depois da sociedade de advogados Gandarez e Antunes ter feito uma proposta para aprovar o outlet de Alcochete em troca de dois milhões de euros.
Processo de aprovação do outlet de Alcochete continua a ser polémico
"Achei isto tudo uma vergonha e um escândalo. Senti me envergonhado", afirmou João Cabral, que chegou a ser arguido no processo Freeport e foi ouvido como testemunha na décima audiência.
"Nós ficámos em estado de choque com os dois milhões", repetiu o consultor, explicando que os advogados justificaram a quantia com a necessidade de refazer o projecto e a garantia de uma aprovação.
"Cheirou-me muito mal", sublinhou Cabral, que explicou ainda que o principal interlocutor da proposta foi o advogado José Gandarez, genro de Mário Cristina de Sousa, então ministro da Economia no governo socialista de António Guterres, em 2001.
C.D.Manha