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Jogadores do F.C. Porto sabem a 24 de abril se vão a julgamento

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Jogadores do F.C. Porto sabem a 24 de abril se vão a julgamento


Os futebolistas Hulk, Sapunaru, Christian Rodriguez, Helton e Fucile vão saber a 24 de abril se vão a julgamento, no caso das alegadas agressões a dois seguranças no estádio da Luz, a 20 de dezembro de 2009.

A juíza Cláudia Pina marcou esta quinta-feira a data da leitura da decisão instrutória do caso, depois de realizadas as alegações finais do Ministério Público (MP) e das defesas dos dois seguranças de empresa privada Sandro Correia e Ricardo Silva e dos arguidos, na altura todos ao serviço do F.C. Porto - Fucile foi emprestado ao Santos.

Os futebolistas são acusados de agressões aos dois "stewards" em serviço no jogo Benfica-F.C. Porto, da 14.ª jornada da Liga da temporada de 2009/10, que os benfiquistas venceram por 1-0.

Nas alegações, a procuradora da República Olinda Webba manteve a acusação contra os brasileiros Hulk e Helton, o romeno Sapunaru e os uruguaios Christian Rodriguez e Fucile.

A representante do MP entendeu que "não se verifica especial censurabilidade e perversidade" nas agressões perpetradas pelos jogadores do F.C. Porto, opinião sustentada pelo advogado dos "stewards", Soares da Veiga, no requerimento para abertura da instrução do processo.

Nesse requerimento, o causídico defendeu que os crimes que são imputados aos jogadores do F.C. Porto devem ser alterados de prática na forma simples para qualificada, o que modifica o enquadramento penal.

"Estão perfeitamente identificados quem foram os autores das agressões.

Está gravado", referiu Soares da Veiga, que refutou ainda a acusação particular contra os dois seguranças de que estes terão injuriado os jogadores do F.C. Porto, desencadeando os confrontos físicos.

"A Polícia de Segurança Pública (PSP) apurou que não havia indícios da prática de injúrias", observou, lembrando que foram interrogadas 40 testemunhas, que confirmaram que não houve "provocações alto e bom som".

O advogado de Sandro Correia e Ricardo Silva sublinhou ainda que o pedido da defesa dos jogadores de nulidade das imagens das câmaras instaladas no túnel de acesso - sem som - não suscita legitimidade.

Nuno Brandão, advogado dos jogadores do F.C. Porto por subestabelecimento, defendeu que as imagens captadas pelas câmaras instaladas no acesso aos balneários do estádio da Luz é uma prova "inválida" e advogou que "não deverão ser valorados" os fotogramas.

"O Benfica cedeu somente as imagens que interessavam para incriminar os jogadores do F.C. Porto", disse, em alusão aos "seis minutos" que constam dos autos, quando "há horas de gravação".

Brandão rebateu a argumentação da parte contrária e asseverou que "houve um clima de provocação", além de se ter referido "à consonância de depoimento das testemunhas" da empresa de segurança privada, acusando-as de "falta de credibilidade".

Sobre a alteração de qualificação dos crimes praticados, o advogado disse que "não há razão nenhuma para alterar" a prática na forma simples para qualificada.

O advogado acusou o MP de "visão parcial", o que levou a juíza, depois de concluídas as alegações, a considerar inapropriadas as críticas, assumidas pelo causídico como "legítimas".

No entanto, o MP entendeu não extrair certidão para acionar ação.

Os factos remontam a 20 de dezembro de 2009, após o Benfica-FC Porto, da 14.ª jornada da Liga da temporada de 2009/10, que os benfiquistas venceram por 1-0.

Jornal de Notícias
 
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