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Freeport: Despedida depois de testemunhar

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Nov 18, 2007
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Uma testemunha que revelou na primeira audiência do julgamento Freeport ter ouvido Manuel Pedro dizer que tinha pago "500 mil contos a José Sócrates" no âmbito do licenciamento do outlet de Alcochete disse ontem em tribunal que foi despedida quatro dias depois pela Junta de Freguesia de Marvila (PS).









"Depois de ter sido ouvida no julgamento [8 de Março], na segunda-feira seguinte apresentei--me ao serviço, mas o presidente disse-me que tinha de ir para casa", revelou Mónica Mendes, antiga funcionária do arguido Manuel Pedro. Este facto levou o colectivo de juízes a perguntar qual era a "cor política" da junta onde trabalhava. "PS", respondeu a testemunha, referindo um "clima de tensão" que já tinha sentido quando foi ouvida durante a investigação. Mónica Mendes contou que a sua casa foi assaltada para lhe roubarem disquetes e que viu o tubo da gasolina do seu carro ser cortado, situações que a levaram a hesitar nos depoimentos prestados à Polícia Judiciária, razões com que justifica as discrepância entre as inquirições.

Confrontado pelo CM, o presidente da Junta de Marvila confirmou a saída da funcionária, mas negou a acusação. Segundo Belarmino Silva, Mónica Mendes estava afecta ao projecto Bip, Zip, da autarquia de Lisboa, que terminava no final de Fevereiro. "Foi pedido à câmara que o prolongasse um mês", adiantou o autarca, explicando que a jovem "foi chamada para lhe ser dito que no final de Março tinha de ir para casa". Belarmino Silva diz ainda que terá dito a Mónica que a paragem seria temporária, até que a câmara voltasse a aprovar a candidatura da junta ao projecto.

"[O fim do contrato] não tem nada a ver com o Freeport", garante o presidente. Além disso, argumenta, a jovem "não voltou a trabalho depois de ter recebido o salário, no dia 23". Mónica diz que foi afastada no dia 12.

"CAMBADA DE DOIDOS CORRUPTOS"

João Cabral, consultor do Freeport, disse ontem que o grupo inglês ficou com a ideia de que os portugueses são uma "cambada de doidos corruptos", depois de o escritório de advogados Gandarez & Antunes se ter proposto a conseguir a aprovação do outlet por dois milhões de euros. "Cheirou-me muito mal", sublinhou Cabral, sublinhando que o principal interlocutor nessa proposta, em 2001, foi o advogado José Gandarez, genro do então ministro da Economia, Mário Cristina

de Sousa. O consultor contou ainda que Hugo Monteiro, primo de José Sócrates, foi propor ser promotor de espectáculos, mas não tinha currículo. CM
 
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