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Receitas da PT em Portugal recuam 7,4% em 2011

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Receitas da PT em Portugal recuam 7,4% em 2011


As receitas de negócios de telecomunicações da PT em Portugal recuaram 7,4 por cento em 2011, face a 2010, para 232 milhões de euros, com o segmento Residencial a ser excepção, anunciou hoje a operadora de telecomunicações.

Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Portugal Telecom (PT) justifica este recuo com o decréscimo nas receitas nos segmentos Pessoal (inclui voz e banda larga móvel) e Empresas (voz fixa e móvel, banda larga e serviços vídeo, assim como aplicações e serviços de tecnologias de informação) e menor facturação associada aos negócios de 'wholesale' (serviços prestados a operadores) e outros.

Segundo a operadora liderada por Zeinal Bava, a quebra de 11,2 por cento (menos 97 milhões de euros) nas receitas do segmento Pessoal, para 768 milhões de euros, resultou da diminuição de vendas de equipamentos (12 milhões), menos receitas de interligação (29 milhões de euros) e de clientes (55 milhões de euros), o que reflecte «as condições económicas adversas, o impacto do aumento do IVA e o aumento da popularidade dos planos tribais».

Já no segmento Empresas, a diminuição de 9 por cento (menos 97 milhões de euros) nas receitas, para 982 milhões de euros, resultou do «congelamento de projectos relevantes na administração pública e ainda pela redução das receitas de interligação».

Em relação à diminuição de receitas associadas aos negócios de 'wholesale' e outros (74 milhões de euros), este item inclui o impacto negativo do negócio de listas telefónicas (20 milhões de euros), no qual a operadora detém um investimento financeiro de 25 por cento, sendo a empresa gerida da Truvo.

«O impacto directo total da regulação nas receitas ascendeu a 38 milhões de euros em 2011, incluindo a diminuição das MTR [taxa de terminação móvel], a redução dos preços de 'roaming' e outros efeitos», adianta a PT no comunicado.

De acordo com a operadora, se o impacto da regulação for excluído, as receitas das telecomunicações no mercado português teriam caído 6,2 por cento em relação a 2010.

«Os efeitos negativos acima referidos foram parcialmente compensados pelo aumento nas receitas do segmento Residencial (+5,4 por cento para 682 milhões de euros), nomeadamente pela evolução favorável das receitas do negócio de televisão por subscrição e de banda larga, impulsionadas pelo sucesso das ofertas double e triple-play do Meo», adianta a PT.

No ano passado, as receitas não voz em Portugal «representaram 46,5 por cento das receitas de serviço, tendo aumentado 3,6 pontos percentuais em relação ao ano anterior. A transformação do portfólio de serviços da PT e as alterações no 'mix' de receitas está a tornar o seu desempenho mais resiliente e previsível».

No período em análise, os clientes de televisão paga aumentaram 25,5 por cento para 972 mil, enquanto os clientes de banda larga aumentaram para 911 mil, um crescimento de 12,6 por cento face a 2010.

No ano passado, as receitas da operadora brasileira Oi, onde a PT detém 25,6 por cento, ascenderam a 2.412 milhões de euros, equivalente a 5.612 milhões de reais.

O lucro da PT ascendeu a 339 milhões de euros no ano passado e este valor não é comparável com o resultado líquido de 2010, uma vez que este estava inflacionado pelo encaixe financeiro obtido com a venda da operadora brasileira Vivo à espanhola Telefónica.

Lusa/SOL
 
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