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RoterTeufel
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Terá estado na origem da carga policial durante a manifestação da greve geral
Estivador que lançou petardo no Chiado absolvido pelo Tribunal
O estivador detido pela PSP por ter alegadamente lançado um petardo durante a manifestação da greve geral no Chiado, dando origem aos confrontos entre a polícia e manifestantes, foi absolvido pelo Tribunal de Pequena Instância, disse esta sexta-feira fonte policial.
Sem avançar com o nome ou outros dados do estivador, fonte da PSP adiantou à agência Lusa que o homem detido durante a manifestação no Chiado da greve geral do dia 22 deste mês "foi absolvido" esta sexta-feira dos crimes contra a autoridade pública e de perigo comum.
A detenção deste homem por ter atirado petardos à passagem pelo Chiado terá estado, segundo a polícia, na origem dos confrontos que se vieram a registar entre manifestantes e a PSP, que resultou em vários feridos, entre os quais dois fotojornalistas que estavam a fazer a cobertura da manifestação, agredidos pela polícia.
Segundo explicou à revista Sábado uma fonte policial, a situação complicou-se quando os protestos foram interrompidos pelo estrondo de petardos lançados entre a multidão, perto das pastelarias "A Brasileira" e "Bénard", alegadamente por um grupo de estivadores do porto de Aviero.
A acusação é negada por um dos elementos do grupo, mas a polícia alega que identificou e deteve um dos estivadores, que se preparava para lançar mais um petardo.
"Antes [da detenção] tentou atirar para o chão um petardo que ia rebentar, mas recuperámo-lo. Além disso, tinha outro numa bolsa a tiracolo", adiantou a polícia à Sábado.
Esta movimentação atraiu a atenção da multidão, tendo alguns acreditado que a PSP estava a agredir o homem e os ânimos exaltaram-se, conta a fonte policial.
Estes incidentes terão estado, segundo a polícia, na origem da confusão e da carga policial sobre os manifestantes e que levou à agressão dos dois fotojornalistas.
José Goulão e Patrícia Melo Moreira, repórteres fotográficos ao serviço, respectivamente, das agências noticiosas Lusa e AFP, cobriam a carga policial sobre manifestantes no Chiado, em Lisboa, e registavam os incidentes gerados entre manifestantes e elementos das forças da PSP.
A intervenção da polícia durante a manifestação de 22 de Março suscitou diversos inquéritos, da PSP e do IGAI, além de um pedido do Presidente da República para que tudo seja esclarecido.
O ministro da Administração Interna foi também chamado pelos deputados da Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais para esclarecer o episódio.
C.D.Manha
Estivador que lançou petardo no Chiado absolvido pelo Tribunal
O estivador detido pela PSP por ter alegadamente lançado um petardo durante a manifestação da greve geral no Chiado, dando origem aos confrontos entre a polícia e manifestantes, foi absolvido pelo Tribunal de Pequena Instância, disse esta sexta-feira fonte policial.
Sem avançar com o nome ou outros dados do estivador, fonte da PSP adiantou à agência Lusa que o homem detido durante a manifestação no Chiado da greve geral do dia 22 deste mês "foi absolvido" esta sexta-feira dos crimes contra a autoridade pública e de perigo comum.
A detenção deste homem por ter atirado petardos à passagem pelo Chiado terá estado, segundo a polícia, na origem dos confrontos que se vieram a registar entre manifestantes e a PSP, que resultou em vários feridos, entre os quais dois fotojornalistas que estavam a fazer a cobertura da manifestação, agredidos pela polícia.
Segundo explicou à revista Sábado uma fonte policial, a situação complicou-se quando os protestos foram interrompidos pelo estrondo de petardos lançados entre a multidão, perto das pastelarias "A Brasileira" e "Bénard", alegadamente por um grupo de estivadores do porto de Aviero.
A acusação é negada por um dos elementos do grupo, mas a polícia alega que identificou e deteve um dos estivadores, que se preparava para lançar mais um petardo.
"Antes [da detenção] tentou atirar para o chão um petardo que ia rebentar, mas recuperámo-lo. Além disso, tinha outro numa bolsa a tiracolo", adiantou a polícia à Sábado.
Esta movimentação atraiu a atenção da multidão, tendo alguns acreditado que a PSP estava a agredir o homem e os ânimos exaltaram-se, conta a fonte policial.
Estes incidentes terão estado, segundo a polícia, na origem da confusão e da carga policial sobre os manifestantes e que levou à agressão dos dois fotojornalistas.
José Goulão e Patrícia Melo Moreira, repórteres fotográficos ao serviço, respectivamente, das agências noticiosas Lusa e AFP, cobriam a carga policial sobre manifestantes no Chiado, em Lisboa, e registavam os incidentes gerados entre manifestantes e elementos das forças da PSP.
A intervenção da polícia durante a manifestação de 22 de Março suscitou diversos inquéritos, da PSP e do IGAI, além de um pedido do Presidente da República para que tudo seja esclarecido.
O ministro da Administração Interna foi também chamado pelos deputados da Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais para esclarecer o episódio.
C.D.Manha