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Praxe suspensa em Coimbra devido à agressão violenta a duas alunas

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Praxe suspensa em Coimbra devido à agressão violenta a duas alunas


O Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra decidiu, sexta-feira, suspender a praxe académica naquela instituição de ensino após duas alunas do curso de Psicologia terem sido agredidas, violentamente, durante mais uma atividade de praxe, realizada a semana passada.

O caso foi denunciado às autoridades policiais e ambas as alunas - "caloiras" do curso de Psicologia - tiveram de receber tratamento hospitalar pelo simples facto de se terem recusado a participar nas atividades da praxe.

De igual forma, foram vistas por médicos do Instituto de Medicina Legal de forma.

As jovens pretendem proceder judicialmente contra o "doutor" responsável pelas agressões.

Segundo apurámos, o caso ocorreu na madrugada de quinta-feira da passada semana. As alunas terão passado pelo local onde decorria a praxe e recusaram participar nela por ser tarde.

O "doutor da praxe" - título dado a todos os estudantes universitários com duas ou mais matrículas - não aceitou a recusa e terá obrigado as colegas a assinar um documento de recusa na participação.

Dessa forma, as alunas seriam excluídas da possibilidade de participarem em atividades académicas nos próximos anos.

Como se tivessem recusado a fazê-lo, o "doutor" terá desferido bofetadas e cabeçadas nas jovens, de acordo com o testemunho ao JN de alunos que solicitaram o anonimato de forma a evitar futuras retaliações.

A violência da agressão levou as alunas a procurar tratamento hospitalar. Posteriormente, apresentaram queixa às autoridades policiais, bem como ao Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra, o órgão regulador e superintendente da praxe daquela instituição.

Reunido na passada quinta-feira, aquele órgo decidiu "a suspensão imediata de todas as atividades praxísticas no que diz respeito à chamada 'Praxe de gozo e de mobilização'", de acordo com um comunicado a que o JN teve acesso.

As mesmas fontes revelaram ao JN que a decisão decorre do acumular de queixas que se têm feito ouvir no seio daquela instituição de Ensino Superior, e que dão conta do recurso a práticas violentas e castigos vexatórios durante a realização de atividades de praxe.

O JN tentou ouvir, sem êxito, a direção do Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra.

Jornal de Notícias
 
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