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Um investimento de milhões com muito pouca utilização
A41 e A43 completam primeiro aniversário "às moscas"
Os 33 quilómetros da A41, autoestrada inaugurada há um ano e que permitiu concluir a Circular Regional Exterior do Porto (CREP), receberam uma média diária de 4.350 viaturas.
Os números constam do relatório e contas da Brisa de 2011, que, através da concessão Douro Litoral, opera aquela autoestrada, totalmente portajada e inaugurada a 1 de abril de 2011 para concluir o anel viário ligando Espinho ao aeroporto Francisco Sá Carneiro.
Com dez nós de acesso e 33 quilómetros, a A41 custou 325,2 milhões de euros e, segundo a administração da Douro Litoral, representou uma "resposta inequívoca às condições de mobilidade regional e segurança rodoviária" dos vários concelhos que atravessa, além de funcionar "como um eixo privilegiado para os tráfegos de continuidade" entre o sul do Porto e a região nordeste.
A A41 está ainda interligada com a A43, inaugurada na mesma altura pela concessão da Douro Litoral que, com uma extensão total de 8,1 quilómetros, passou a ligar Gondomar e Aguiar do Sousa.
Nos primeiros 275 dias de operação (abril a dezembro de 2011), registou um tráfego médio diário, segundo o mesmo relatório da Brisa, de 2.430.
Contactada pela Lusa, fonte oficial da Brisa não quis comentar o nível de utilização destas duas autoestradas, até porque os dados relativos ao primeiro ano ainda não estão totalmente fechados.
A Douro Litoral, cuja concessão é válida por 27 anos, é composta ainda pela A32, que liga Oliveira de Azeméis e São Lourenço, esta inaugurada em 2011, elevando a extensão total daquela para 76 quilómetros, em resultado de um investimento global de mil milhões de euros.
Os 34 quilómetros da A32 foram percorridos desde a abertura, em outubro, por uma média diária de 4.059 viaturas, apesar de ter custado 10,3 milhões de euros.
Jornal de Notícias