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Jovem falecido em Lloret sepultado em Castro Verde
Milhares de pessoas participaram hoje, em Castro Verde, no funeral do jovem, de 17 anos, que morreu em Lloret de Mar (Espanha), tendo o cortejo fúnebre sido realizado a pé e em silêncio desde a Basílica Real até ao cemitério da vila.
Com forte emoção e após uma cerimónia religiosa na Basílica, o percurso a pé pela rua Dr. António Francisco Colaço, cortada propositadamente ao trânsito, até ao cemitério juntou milhares de pessoas da terra, atrás de uma viatura funerária, que transportava a urna.
Com muitos jovens de Castro Verde presentes, o funeral do estudante decorreu num ambiente de pesar e de silêncio, tendo muitos estabelecimentos comerciais fechado as portas durante a manhã de hoje.
O corpo do jovem chegou sexta-feira ao aeroporto de Lisboa, num voo proveniente de Barcelona, tendo ficado em câmara ardente na Basílica Real de Castro Verde, a sua terra natal.
O cadáver chegou a Portugal com uma certidão de óbito, que apenas confirma a identidade do rapaz e o dia da morte, segundo fonte consular portuguesa.
Os resultados da autópsia e da investigação policial ainda estão em segredo de justiça, acrescentou a fonte.
Os médicos forenses concluíram na terça-feira, ao final da tarde, a autópsia ao corpo do jovem, que morreu na tarde de domingo após ter caído da janela do quinto andar do empreendimento hoteleiro em que estava alojado em Lloret de Mar.
O jovem estava em viagem de finalistas do 12.º ano da Escola Secundária de Castro Verde, com outros 21 colegas, que regressaram a Portugal na segunda-feira à noite, em dois voos provenientes de Barcelona.
Psicólogas realizaram na quarta-feira, em Castro Verde, duas reuniões, uma com os alunos e outra com os pais, e deverão realizar outros encontros na próxima semana para o "acompanhamento psicológico" dos 21 colegas da vítima.
Na segunda-feira, fonte policial tinha explicado à Lusa que as duas hipóteses avaliadas pelos investigadores como causas da morte do jovem apontavam para uma queda acidental ou suicídio.
Os investigadores "descartam a hipótese de uma morte violenta, de origem criminosa" ou que se tenha tratado de um caso de "balconing", prática de jovens que se atiram das janelas e varandas dos hotéis para as piscinas.
Lusa / SOL