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Vai nascer o quarto gigante da construção em Portugal

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Vai nascer o quarto gigante da construção em Portugal


Fundo de investimento Vallis irá assumir controlo de médias empresas falidas e formar companhia com volume de negócios próximo dos mil milhões de euros, revela Pedro Gonçalves

Portugal vai ter um novo peso pesado na construção. O fundo Vallis, constituído para a recuperação de empresas do sector, está a tomar controlo de médias empresas falidas com o objectivo de criar uma nova companhia com grande capacidade, revelou ao SOL o gestor do fundo, Pedro Gonçalves.

A estratégia é simples: o fundo irá angariar construtoras falidas, ficando responsável pelas suas dívidas. Depois, irá procurar ganhar sinergias com os activos existentes na sua carteira, formando uma construtora com maior capacidade competitiva.

A nova empresa estará focada em ganhar obras no mercado internacional. «Não podemos falar em competição com as outras grandes construtoras nacionais», observa o antigo CEO da Soares da Costa. O ‘bolo’ em território nacional é escasso e está cada vez mais pequeno.

As três maiores empresas do sector em Portugal são a Mota-Engil, a Teixeira Duarte e a Soares da Costa. E, segundo Pedro Gonçalves, a nova empresa terá, «sensivelmente», o mesmo tamanho da Soares da Costa, cujo volume de negócios ronda os 900 milhões de euros.

Vallis já é ‘dono’ da Edifer

O fundo Vallis, criado com a ajuda da banca, já tomou controlo da Edifer, que estava impossibilitada de pagar aos credores. No entanto, até ao final deste ano mais «três ou quatro empresas, com volumes de negócios entre os cem e os mil milhões de euros» irão integrar o fundo, adianta Pedro Gonçalves.

Até agora, o fundo não tem seguido uma política de contactar as empresas por sua iniciativa, mas as construtoras têm procurado, «oficialmente, o contributo» do fundo para a sua viabilização. «Estamos em contacto com várias construtoras neste momento», sublinhou.

Não há ainda uma data definida para se agregarem os activos das empresas e formar a nova construtora. Tudo dependerá, segundo o gestor, da evolução da situação económica e da dinâmica da integração das construtoras em dificuldades no fundoVallis.

Numa segunda fase, será decidida qual a estrutura accionista definitiva da nova empresa. Uma dispersão do capital em bolsa, acompanhando a estratégia das três grandes do sector nacional, está para já fora dos planos. «O fundo é fechado», explica. O que poderá acontecer é a transferência da participação para outros accionistas, ou seja, efectuar-se uma venda directa.

Certo é que o fundo foi criado para durar apenas até 2020. Faltam nove anos para se criar, viabilizar e vender o novo ‘gigante’. Oficialmente, o fundo Vallis tem no mínimo 300 milhões para investir. Mas o montante final entrará na casa dos milhares de milhões.

SOL
 
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