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Concerto de Sizzla transita para o Coliseu de Lisboa

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Concerto de Sizzla transita para o Coliseu de Lisboa


O concerto que o músico jamaicano Sizzla tinha marcado para quinta-feira, para o espaço TMN ao Vivo, foi transferido para o Coliseu de Lisboa, na mesma data, disse o promotor Luís Ribeiro à agência Lusa.

Os bilhetes que foram adquiridos para aquele espaço são válidos para o Coliseu de Lisboa, referiu o promotor, sem adiantar quantos ingressos foram já vendidos.

«Este não é um concerto homofóbico. Há muitos anos que Sizzla não utiliza qualquer expressão homofóbica», defendeu Luís Ribeiro.

Em causa estão acusações feitas em Portugal, e também a nível internacional, de associações e comunidades de defesa de direitos dos homossexuais contra o músico de reggae.

Sizzla Kalonji, 35 anos, que já actuou antes em Portugal, tem sido acusado de interpretar letras que incitam à violência contra homossexuais. Nas últimas semanas, os protestos de várias organizações e associações cívicas europeias levaram ao cancelamento de alguns concertos, nomeadamente em Espanha e na Suécia.

Em Portugal, também foram divulgados vários protestos nas redes sociais na Internet, nomeadamente da Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e a ILGA Portugal.

Luís Ribeiro afirmou que pretende cumprir os compromissos e que tem estado em contacto com Sizzla em relação a esta polémica: «Ele está connosco em tudo e tem um público à espera dele».

Em declarações anteriores à Lusa, Tiago Romão, outro dos promotores deste espectáculo, afirmou nunca ter pensado que se criasse «esta confusão», ressalvando que respeita «as outras opiniões».

A informação sobre a data do concerto foi retirada na semana passada do site oficial do espaço TMN ao Vivo.

Fonte da comunicação da TMN disse na altura à agência Lusa que não tinha qualquer responsabilidade nos espectáculos que são realizados naquele espaço, embora detenha a marca que dá nome ao recinto.

«Fazemos uma gestão da imagem», disse a mesma fonte.

Em comunicado divulgado na semana passada, a agência internacional de artistas Roots & Vibes lamentou os ataques que estão a surgir, por serem «injustos e parciais».

«É bom e de justiça recordar que o artista Sizzla nunca foi detido, condenado nem acusado de qualquer crime, nem tem qualquer antecedente criminal. Ele respeita e continuará a respeitar as leis de todos os países que decide visitar ou aos quais é convidado a ir», sublinhou aquela agência de artistas no site oficial.

Entre as expressões homofóbicas e de incitamento ao ódio, criticadas pelas associações de direitos dos homossexuais, alegadamente usadas por Sizzla, contam-se, por exemplo, «Boom boom, os maricas devem morrer» e «Sodomitas e maricas, eu digo: morte para eles».

Para a agência internacional Roots & Vibes, qualquer forma de «sabotagem ou intenção de cancelamento de alguns dos seus concertos é uma forma de censura contra ele e contra o género musical [reggae]».

Lusa/SOL
 
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