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Irmãos que morreram não tinham autorização para estar na zona das câmaras frigoríficas
gerência da Frutas Cruzeiro II, de Armamar, garantiu que os dois irmãos que morreram hoje à tarde depois de entrarem numa câmara frigorífica não tinham autorização para estar naquela zona da empresa.
«Eles trabalhavam para um empreiteiro e estavam a fazer tectos falsos na área social da empresa, muito afastada da zona das câmaras frigoríficas, onde não tinham autorização para entrar», disse à agência Lusa António Vicente, gerente das Frutas Cruzeiro II.
Segundo António Vicente, na terça-feira um funcionário «deixou-os tirarem maçãs da parte do armazém, mas avisou-os logo de que não podiam passar «para a zona onde existem 24 câmaras frigoríficas de fruta.
O responsável explicou à Lusa que aquelas câmaras «têm o menos possível de oxigénio, para os fungos não sobreviverem e as maçãs se aguentarem bem conservadas» até ao momento da comercialização.
Dada a perigosidade das câmaras, «têm portas que estão isoladas e bloqueadas». No meio, estas têm uma janela que permite ver o estado de conservação da fruta do lado de fora.
«Foi por essa janela que eles entraram. Apesar de ter fechadura, tiveram acesso à chave, não sei como, e abriram-na», contou, acrescentando que os dois irmãos só conseguiram entrar porque eram muito magros.
António Vicente pensa que o primeiro que entrou tenha ficado imediatamente inanimado e o segundo o tenha tentado ir ajudar.
O responsável sublinhou que «a perigosidade das câmaras está devidamente assinalada».
«Mesmo com todos os cuidados de segurança que temos, nunca vai só uma pessoa abrir a câmara, apesar de bem protegida», explicou.
Os dois irmãos, com idades na casa dos 20 e dos 30 anos, viviam em Tarouca.
«Ainda os tentámos reanimar com os equipamentos que temos, depois chamámos VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) de Vila Real, mas já não conseguimos já fazer nada», lamentou à Lusa o comandante dos bombeiros de Armamar, Alberto Cochofel.
O comandante admitiu que dois dos bombeiros da corporação ainda «correram riscos» para retirar os dois homens do interior da câmara frigorífica.
Lusa/SOL
gerência da Frutas Cruzeiro II, de Armamar, garantiu que os dois irmãos que morreram hoje à tarde depois de entrarem numa câmara frigorífica não tinham autorização para estar naquela zona da empresa.
«Eles trabalhavam para um empreiteiro e estavam a fazer tectos falsos na área social da empresa, muito afastada da zona das câmaras frigoríficas, onde não tinham autorização para entrar», disse à agência Lusa António Vicente, gerente das Frutas Cruzeiro II.
Segundo António Vicente, na terça-feira um funcionário «deixou-os tirarem maçãs da parte do armazém, mas avisou-os logo de que não podiam passar «para a zona onde existem 24 câmaras frigoríficas de fruta.
O responsável explicou à Lusa que aquelas câmaras «têm o menos possível de oxigénio, para os fungos não sobreviverem e as maçãs se aguentarem bem conservadas» até ao momento da comercialização.
Dada a perigosidade das câmaras, «têm portas que estão isoladas e bloqueadas». No meio, estas têm uma janela que permite ver o estado de conservação da fruta do lado de fora.
«Foi por essa janela que eles entraram. Apesar de ter fechadura, tiveram acesso à chave, não sei como, e abriram-na», contou, acrescentando que os dois irmãos só conseguiram entrar porque eram muito magros.
António Vicente pensa que o primeiro que entrou tenha ficado imediatamente inanimado e o segundo o tenha tentado ir ajudar.
O responsável sublinhou que «a perigosidade das câmaras está devidamente assinalada».
«Mesmo com todos os cuidados de segurança que temos, nunca vai só uma pessoa abrir a câmara, apesar de bem protegida», explicou.
Os dois irmãos, com idades na casa dos 20 e dos 30 anos, viviam em Tarouca.
«Ainda os tentámos reanimar com os equipamentos que temos, depois chamámos VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) de Vila Real, mas já não conseguimos já fazer nada», lamentou à Lusa o comandante dos bombeiros de Armamar, Alberto Cochofel.
O comandante admitiu que dois dos bombeiros da corporação ainda «correram riscos» para retirar os dois homens do interior da câmara frigorífica.
Lusa/SOL