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Suspeitos do 11 de Setembro julgados em Guantánamo

florindo

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Suspeitos do 11 de Setembro julgados em Guantánamo


O julgamento do homem que se acredita ser o 'cérebro' dos atentados de 11 de Setembro vai ser retomado, em Guantánamo, anunciou o Pentágono ontem à noite. Khalid Sheikh Mohammed vai ser julgado em tribunal militar, a par de outros quatro suspeitos, com a pena de morte no topo dos pedidos da acusação.

O principal arguido chegou a admitir durante uma audiência militar ser o 'cérebro' dos atentados terroristas que sequestraram dois aviões fazendo-os embater nas torres gémeas do World Trade Center, no Pentágono e num campo na Pensilvânia. Cerca de 3 mil pessoas perderam a vida no fatídico 11 de Setembro de 2001.

Khalid Sheikh Mohammed declarara-se culpado da operação terrorista numa das primeiras sessões do julgamento e o mesmo fizeram os restantes quatro co-arguidos.

Mas, há cerca de dois anos, depois de uma série de audiências, o caso acabou por ser suspenso quando a administração do actual Presidente Barack Obama decidiu que o julgamento devia transitar de Guantánamo para um tribunal civil nos EUA.

Mas o Congresso norte-americano lutou contra o esforço do governo de transferir os presos da prisão militar sediada em Cuba para os EUA, impedindo Obama de fechar aquela prisão destinada em grande medida aos casos de maior terrorismo.

Além do cabecilha Mohammed, os restantes quatro presos são Waleed Bin Attash, que alegadamente dirigiu um treino da Al-Qaeda no Afeganistão e esteve na origem da calendarização dos atentados, Ramzi Binalshibh, que terá arranjado escolas de voos para os sequestradores aéreos, Ali Abd al-Aziz Ali, que é acusado de ter ajudado nove dos sequestradores a viajar para os EUA e que lhes terá enviado milhares de dólares para despesas e treinos e, por fim, Mustafa Ahmad al-Hawsawi, acusado de ter ajudado os responsáveis pelo sequestro dos aviões a arranjar roupas ocidentais, vistos de viagem e cartões de crédito.

A defesa de dois destes arguidos alega que devem ser julgados à parte do alegado «cérebro» da operação, por acreditar que tanto Aziz Ali como al-Hawsawi apenas ajudaram na logística dos ataques e não participaram directamente no planeamento e na execução dos mesmos.

Apelos à parte, o julgamento irá mesmo retomar em Maio na base militar dos EUA em Cuba, a Baía de Guantánamo.

AP/SOL
 
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