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Reedição da obra de Zeca Afonso

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Reedição da obra de Zeca Afonso

Os onze álbuns do cantautor português José Afonso começam a ser reeditados a partir de segunda-feira com o lançamento de Cantares de Andarilho (1968) e Contos velhos, rumos novos (1969), os dois primeiros registos do músico.

A editora Orfeu vai reeditar, ao longo dos próximos doze meses, todos os álbuns de José Afonso publicados entre 1968 e 1981, assinalando desta forma os 25 anos da morte do compositor.

Os onze álbuns foram restaurados e remasterizados digitalmente, pelo engenheiro de som António Pinheiro da Silva, e a edição conta com novos textos que contextualizam o momento em que foram feitos no percurso de José Afonso.

Antes de gravar Cantares de Andarilho, em Lisboa, José Afonso gravou vários EP de baladas em Coimbra, onde estudou e se tornou num dos nomes da canção da cidade, viveu e deu aulas em Moçambique, país na altura em convulsão e onde disse ter vivido o «baptismo político».

Sem recorrer à guitarra portuguesa, e sem formação musical, José Afonso gravou Cantares de Andarilho com a colaboração do guitarrista Rui Pato, que o acompanharia também em várias actuações ao vivo.

O álbum, que inclui um texto de apresentação do escritor Urbano Tavares Rodrigues, tem no alinhamento temas como Natal dos Simples, Canção de embalar, Senhora do Almortão e Vejam bem, pensado originalmente para concorrer ao festival da canção de 1967.

Como o contrato com a Orfeu e com o editor Arnaldo Trindade estipulava a edição de um disco novo por ano, José Afonso editou em 1969 Contos velhos, rumos novos, o álbum em que se denota a influência de África e da tradição popular portuguesa.

À viola, José Afonso, então com 40 anos, acrescentou outros instrumentos, como o bombo e a harmónica, ampliando a riqueza musical das canções.

Do álbum fazem parte Bailia, S. Macaio, Qualquer dia e A cidade, canção feita com José Carlos Ary dos Santos.

De acordo com o plano editorial da Orfeu, na segunda quinzena de maio sairão Traz outro amigo também (1970), Cantigas do Maio (1971) e Eu vou ser como a toupeira (1972).

Durante o mês de Outubro está previsto o lançamento de Venham mais cinco (1973), Coro dos tribunais (1974) e Com as minhas tamanquinhas (1976).

Entre Março e Abril de 2013, serão editados os últimos três álbuns: Enquanto há força (1978), Fura fura (1979) e Fados de Coimbra (1981).

José Afonso morreu a 23 de Fevereiro de 1987, aos 57 anos, vítima de esclerose lateral amiotrófica.

Lusa/SOL
 
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