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Ofício foi enviado à corporação pelos serviços do município
Castro Daire: Bombeiros podem ficar sem água devido a dívida de 1,81 euros
Os bombeiros de Castro Daire arriscam ficar sem água se não pagarem uma dívida de 1,81 euros à autarquia até 30 de Abril, segundo um ofício enviado à corporação pelos serviços do município.
O presidente da direcção dos bombeiros, António Pinto, considera "uma coisa muito estranha" que o município ameace cortar o fornecimento de água "por causa de uma quantia irrisória".
Fonte do executivo contactada pela agência Lusa diz que o ofício "só pode ser considerado como um procedimento administrativo corrente e normal" e afasta a possibilidade de se tratar de algo "específico para com a associação" dos bombeiros de Castro Daire.
Este episódio surge quando a autarquia e os bombeiros de Castro Daire mantêm um diferendo devido a uma alegada dívida de 79 mil euros da Câmara Municipal à corporação, que remonta a 2008, antes da eleição do actual executivo.
António Pinto diz possuir "provas documentais" da sua existência e que o seu pagamento "significará o equilíbrio das contas" dos bombeiros, que atravessam uma "grande dificuldade em manter o ativo no socorro às populações".
Contactado pela Lusa, o presidente da autarquia, Fernando Carneiro, optou por não comentar o caso, alegando que o período da Pascoa "não é para alimentar quezílias", embora refute a ideia da existência dessa dívida.
Os bombeiros de Castro Daire estiveram semi-paralisados durante parte dos meses de Fevereiro e Março, porque o fornecedor habitual de gasóleo para as viaturas interrompeu o fornecimento devido a uma dívida de 20 mil euros.
Entretanto, à autarquia foi feito um pedido de avançar com três mil euros para remediar a situação, o que minimizou a dívida no fornecimento de gasóleo.
Segundo António Pinto, o problema, porém, só foi parcialmente ultrapassado com a mudança de fornecedor de combustível, embora sublinhe que "também já está em cima da mesa a ameaça de corte se não for paga parte da dívida acumulada" nas últimas semanas, quando o concelho foi palco de grandes incêndios florestais.
Para "clarificar em definitivo" a situação, a direcção dos bombeiros voluntários de Castro Daire agendou para a próxima quarta-feira uma reunião, da qual pode "sair a conclusão de que, desta forma, o trabalho dos bombeiros está comprometido na eficácia mínima que se exige" no socorro às populações, alerta António Pinto.
C.D.Manha
Castro Daire: Bombeiros podem ficar sem água devido a dívida de 1,81 euros
Os bombeiros de Castro Daire arriscam ficar sem água se não pagarem uma dívida de 1,81 euros à autarquia até 30 de Abril, segundo um ofício enviado à corporação pelos serviços do município.
O presidente da direcção dos bombeiros, António Pinto, considera "uma coisa muito estranha" que o município ameace cortar o fornecimento de água "por causa de uma quantia irrisória".
Fonte do executivo contactada pela agência Lusa diz que o ofício "só pode ser considerado como um procedimento administrativo corrente e normal" e afasta a possibilidade de se tratar de algo "específico para com a associação" dos bombeiros de Castro Daire.
Este episódio surge quando a autarquia e os bombeiros de Castro Daire mantêm um diferendo devido a uma alegada dívida de 79 mil euros da Câmara Municipal à corporação, que remonta a 2008, antes da eleição do actual executivo.
António Pinto diz possuir "provas documentais" da sua existência e que o seu pagamento "significará o equilíbrio das contas" dos bombeiros, que atravessam uma "grande dificuldade em manter o ativo no socorro às populações".
Contactado pela Lusa, o presidente da autarquia, Fernando Carneiro, optou por não comentar o caso, alegando que o período da Pascoa "não é para alimentar quezílias", embora refute a ideia da existência dessa dívida.
Os bombeiros de Castro Daire estiveram semi-paralisados durante parte dos meses de Fevereiro e Março, porque o fornecedor habitual de gasóleo para as viaturas interrompeu o fornecimento devido a uma dívida de 20 mil euros.
Entretanto, à autarquia foi feito um pedido de avançar com três mil euros para remediar a situação, o que minimizou a dívida no fornecimento de gasóleo.
Segundo António Pinto, o problema, porém, só foi parcialmente ultrapassado com a mudança de fornecedor de combustível, embora sublinhe que "também já está em cima da mesa a ameaça de corte se não for paga parte da dívida acumulada" nas últimas semanas, quando o concelho foi palco de grandes incêndios florestais.
Para "clarificar em definitivo" a situação, a direcção dos bombeiros voluntários de Castro Daire agendou para a próxima quarta-feira uma reunião, da qual pode "sair a conclusão de que, desta forma, o trabalho dos bombeiros está comprometido na eficácia mínima que se exige" no socorro às populações, alerta António Pinto.
C.D.Manha