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PS quer medidas tomadas 'às escondidas' explicadas

florindo

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PS quer medidas tomadas 'às escondidas' explicadas

O PS acusou hoje o Governo de estar «a tomar decisões às escondidas» do Parlamento, dos parceiros sociais e dos portugueses exigiu saber se estão a ser tomadas novas medidas de austeridade sem conhecimento público.

Em conferência de imprensa, na sede nacional dos socialistas, em Lisboa, o porta-voz do Secretariado Nacional do PS, João Ribeiro perguntou «o que se está a passar para que o Governo, em véspera de Páscoa, actue às escondidas» e apontou a existência de «declarações contraditórias sobre a capacidade de se atingirem os objectivos do programa de ajustamento financeiro em Setembro de 2013».

Considerou que «esta semana revelou o descontrolo por parte do Governo», o porta-voz do PS acrescentou: «Significa isto que a política do Governo está a falhar?

Significa isto que estão a ser tomadas novas medidas de austeridade e que o primeiro-ministro não tem coragem para o admitir?

Estas dúvidas têm de ser esclarecidos em nome dos sacrifícios que estão a ser pedidos aos portugueses».

Antes, João Ribeiro referiu-se à suspensão das reformas antecipadas para os trabalhadores do sector privado como uma «decisão obscura» tomada «à revelia dos parceiros sociais», reiterando que o PS quer ouvir o ministro da Segurança Social no Parlamento sobre essa decisão e vai pedir a apreciação parlamentar desse diploma.

«Os portugueses já compreenderam que o Governo está a tomar decisões às escondidas.

Às escondidas do Parlamento, às escondidas do PS, às escondidas dos parceiros sociais, às escondidas dos portugueses.

Algo que errado se passa», sustentou.

Ainda a propósito da suspensão das reformas, o porta-voz do PS acusou o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, de revelar uma "total insensibilidade pessoal" ao comparar a expectativa de aposentação por parte dos portugueses à expectativa dos mercados.

Por outro lado, o porta-voz do PS voltou a exigir que o primeiro-ministro preste explicações sobre o que apelidou de «corte suplementar» nos subsídios de férias e de Natal aplicados ao sector público e aos pensionistas.

No seu entender, a suspensão destes subsídios começou por ser um apontada como um «disparate», depois passou a «medida temporária para 2012 e 2013» e agora Pedro Passos Coelho veio remeter a sua reposição gradual para «a partir de 2015».

«O PS pediu explicações ao primeiro-ministro, que ainda não as deu.

Só o primeiro-ministro pode acabar com a dúvida.

O primeiro-ministro deve esclarecer os portugueses sobre a dúvida que o próprio lançou.

Não se pode brincar com os portugueses», defendeu.

Lusa/SOL
 

Fonsec@

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Isto é o que chama governar a distancia, quando está no país não comenta nem diz nada agora que esta em Moçambique assume que a decisão foi tomada em segredo.

Flava-se que o anterior governo governava a vista mas este é bem pior alem de o fazer desmentem-se uns aos outros sem qualquer problema.

Que grande desgoverno.
 
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